Coreógrafo amazonense vai ministrar oficina de danças brasileiras no Panamá

As aulas vão acontecer de 6 a 12 de junho (Divulgação)
Com informações da assessoria

MANAUS – O coreógrafo amazonense Wilson Júnior, fundador, diretor e produtor cultural da Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, vai ministrar oficina de danças brasileiras no Panamá. As aulas vão acontecer de 6 a 12 de junho.

A proposta foi aprovada pela Embaixada do Brasil, no Panamá, e o artista vai levar oficinas de danças típicas da Amazônia, além de grupos de danças folclóricas do Panamá.

A oficina seria realizada em novembro de 2021, entretanto, houve alguns contratempos devido à proliferação da Covid-19 e a oficina não pôde ser realizada. Wilson está confiante na realização desse trabalho, agora, em 2022.

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“Infelizmente, as coisas não saíram como foram planejadas, mas estou forte e motivado para este novo momento. Tudo, neste processo, é muito atual, afinal, é a maior projeção da dança da região Norte do Brasil no exterior. Com este trabalho, é possível romper fronteiras. Será uma grande novidade, tendo em vista que os artistas do Panamá carregam uma bagagem cultural rica e muito expressiva e amor ao folclore”, disse.

O artista também fez questão de levantar bandeira em prol do folclore popular brasileiro, em especial, aos bois de Parintins, principalmente, do Boi Garantido, onde foi recentemente contratado.

“Neste encontro com a comunidade, vamos aprender juntos o valor das nossas tradições e dos nossos saberes regionais. O folclore está em tudo, ao nosso redor, nas brincadeiras de rua, na alegria da ciranda, nas Folias de Reis, nos Congados, no pai que ensina ao filho os antigos conhecimentos dos avós, nas adivinhações e crendices, nas músicas que representam as manifestações culturais de cada lugar, nos trajes que representam a força e a tradição de ensinamentos que perpassam gerações, enfim, o folclore está em nossa vida e faz parte do que somos. Preservar, divulgar e valorizar a identidade do nosso lugar e as nossas tradições, esse é o compromisso daqueles que se dedicam a manter essa chama artística e cultural sempre acesa”, reitera.

Sua contribuição artística é grande em torno da cultura popular e vem movimentando a cena no Amazonas sendo convidado para produções que dialogam com a contemporaneidade e o trabalho com a cultura afrodescendente, sendo bem presente em suas produções e nos levando a uma reflexão verdadeira em torno do movimento.

A proposta foi aprovada pela Embaixada do Brasil no Panamá (Divulgação)

Biografia

Wilson Júnior vem representando o Amazonas com grandes trabalhos de projeção da cultura popular do Norte do Brasil. Em seu currículo, traz apresentações construídas para os festivais Toronto Brazilfest, no Canadá, Festival da Cultura Brasileira, na Áustria, e participação como oficineiro no Internacional Samba Congress, de Los Angeles (EUA). É formado pela Universidade do Estado Amazonas (UEA) e mestrando do curso de Dança na Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Recentemente, o artista conquistou premiação no Festival de Dança de Joinville, na categoria Danças Populares, e desenvolve uma pesquisa profunda das danças populares do Norte do Brasil, além de ser o atual coreógrafo da Associação Folclórica Boi-Bumbá Garantido e membro do Cioff (Conselho Internacional de Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais).

O artista conquistou premiação no Festival de Dança de Joinville (Divulgação)

Além disso, ele soma participações no Festival Folclórico de Parintins, pelo Boi Caprichoso, como coreógrafo, no Festival de Dança do Amazonas, e participou de várias apresentações ao lado de artistas como James Rios, Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In Memorian), Encanto Vermelho e Paulinho Faria (In Memorian), Márcia Novo, Zezinho Corrêa (In Memoriam), Lucilene Castro e David Assayag.

O artista também vem desenvolvendo a Oficina Boi de Quilombo, trabalho este voltado à cultura popular que conquistou o Nordeste passando por cidades como Fortaleza (CE), Maracanaú (CE), João Pessoa (PB) e Recife (PE).

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