CPI das ONGs ouve presidenta do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, Helderli Alves

A presidenta do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves (Eduardo Cavalcante/Reprodução)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (BSB) – A CPI das ONGs se reúne na terça-feira, 22, para ouvir o depoimento da presidenta do Movimento Pardo-Mestiço Brasileiro, Helderli Fideliz Castro de Sá Leão Alves. A presença da convidada, que também preside o Conselho Municipal de Direitos Humanos de Manaus (AM) atende a requerimento (REQ 110/2023) do senador Plínio Valério (PSDB-AM). A oitiva está prevista para as 11h.

Segundo Plínio Valério, presidente da CPI, a convidada denuncia que “estão transformando mestiços em indígenas”, o que teria resultado na elevação do número de indígenas nas estatísticas do IBGE. Helderli Alves questiona os critérios do órgão quanto à classificação racial de indígenas há mais de uma década.

Oitiva de Helderli Alves atende a requerimento de Plínio Valério, que preside a CPI das ONGs (Geraldo Magela/Agência Senado)

Ainda de acordo com o senador, a convidada tem “conhecimentos relevantes” por participação em processos de demarcação de terras indígenas na região de Autazes (AM), que tiveram atuação de ONGs. Helderli Alves será a décima primeira participante a depor no colegiado.

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Instalada em junho, a CPI tem até o dia 22 de outubro para concluir investigações sobre o suposto uso indevido de recursos públicos ou estrangeiros por parte de ONGs no Brasil. 

A oitiva está prevista para ocorrer no plenário 6 da Ala Senador Nilo Coelho, no anexo 2 do Senado Federal.

Leia também: ‘CPI das ONGs’: antropólogo, pesquisadores e representantes do governo devem ser ouvidos
(*) Com informações da Agência Senado
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