Desabamento de prédio na China deixa quase 40 desaparecidos; nenhuma morte foi confirmada

Prédio de oito andares que desabou em Changsha, na província de Hunan, na China (CNS/AFP)

Com informações da Folha de S. Paulo

PEQUIM – Ao menos 39 pessoas estão desaparecidas e 18 presas nos escombros de um prédio de oito andares que desabou nessa sexta-feira, 29, em Changsha, na província de Hunan, na China, segundo a imprensa estatal do país. A operação de resgate seguia em andamento às 23h30 no horário local (12h30 em Brasília).

Não está claro se as autoridades consideram se as pessoas que não foram localizadas podem estar sob os escombros. “Estamos avaliando a situação dos desaparecidos”, disse o prefeito Zheng Jianxin. Wang Yong, alto funcionário do Partido Comunista Chinês, foi enviado ao local para coordenar as operações de resgate, afirma um comunicado oficial divulgado neste sábado, o que pode ser um indício da gravidade do desastre.

O complexo imobiliário abrigava um cinema, um hotel e apartamentos. Até o momento, não foi anunciada nenhuma morte, e as autoridades afirmaram que cinco pessoas foram resgatadas dos escombros durante a noite.

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Imagens publicadas pela imprensa chinesa mostram o teto desabado, móveis e aparelhos de ar condicionado entre os escombros e as equipes de resgate tentando se comunicar com as pessoas presas. Para abrir o caminho, os socorristas usam serras circulares.

Alguns feridos foram carregados em macas por um beco estreito, enquanto cães farejadores procuravam sinais de vida. Ainda não está claro o motivo do desabamento, que está sendo apurado, mas moradores fizeram mudanças de diferentes níveis na estrutura, de acordo com a imprensa estatal.

O dirigente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação exaustiva sobre a causa da tragédia e pediu que as vítimas sejam procuradas a “qualquer preço”, destacou a mídia chinesa.

Tragédias deste tipo são frequentes na China, devido às violações das normas de segurança. Em janeiro, uma explosão provocada por um suposto vazamento de gás provocou o desabamento de um edifício na cidade de Chongqing, a 1.700 km de Xangai, um acidente que deixou mais de 10 mortos.

Já em junho de 2021, uma outra explosão em uma linha de gás em uma área residencial matou 25 pessoas na província central de Hubei, enquanto 18 pessoas morreram em um incêndio em uma escola de artes marciais. Todas as vítimas eram alunos do local.

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