Desemprego fica estável em 8,5%, menor taxa desde 2015

IBGE avaliou que resultados são positivos para o período em que, normalmente, há aumento na taxa de desocupação (Reprodução/Internet)
Da Revista Cenarium*

RIO DE JANEIRO – A taxa de desemprego no País ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril, o que indica estabilidade em relação ao trimestre anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, 31.

Taxa é a menor para o período desde abril de 2015, quando ficou em 8,1%. Na comparação com o mesmo período de 2022 (10,5%), houve queda de dois pontos percentuais.

Número veio abaixo das expectativas do mercado. Analistas ouvidos pela agência Reuters previam uma taxa por volta de 8,7%.

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O número de brasileiros desempregados no trimestre foi de 9,1 milhões, 100 mil pessoas a mais que no trimestre anterior. O IBGE, porém, classifica como cenário de estabilidade. Já a população ocupada somou 98 milhões, e recuou 0,6% (menos 605 mil pessoas) ante o trimestre anterior. Na comparação interanual, porém, cresceu 1,6% (mais 1,5 milhão de pessoas).

Rendimento médio também fica estável. Os trabalhadores ganharam, em média, R$ 2.891 por mês no trimestre, o que representa estabilidade na comparação com o trimestre anterior. Na comparação anual, porém, houve aumento de 7,5%.

Taxa de informalidade foi de 38,9% da população ocupada, ou 38 milhões de trabalhadores. No trimestre anterior foi de 39% e no mesmo trimestre do ano anterior estava em 40,1%.

Resultado é positivo, segundo a analista da pesquisa, Alessandra Brito. “Essa estabilidade é diferente do que costumamos ver para este período. O padrão sazonal do trimestre móvel fevereiro-março-abril é de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, disse.

Sobre a pesquisa

A Pnad Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no País. A amostra da pesquisa por trimestre, no Brasil, corresponde a 211 mil domicílios pesquisados. Cerca de dois mil entrevistadores trabalham na pesquisa, em 26 Estados e no Distrito Federal.

(*) Com informações da Folha e UOL
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