Desfile cívico-militar em Brasília tem Bolsonaro com dono da Havan ao lado e aceno ao agronegócio

Foto: Marcela Leiros/ Revista Cenarium
Marcela Leiros, da Revista Cenarium

BRASÍLIA – O desfile cívico-militar em comemoração ao Dia da Independência, em 7 de setembro, que ocorre anualmente em Brasília – interrompido nos últimos dois anos pela pandemia de Covid-19 – iniciou neste ano com a quebra de protocolo pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Ao seu lado, estava o empresário Luciano Hang, que é alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) por defender, em um grupo de WhatsApp, um golpe de Estado no País.

Foto: Marcela Leiros/Revista Cenarium

Após chegar à Esplanada dos Ministérios acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, o presidente andou pelo percurso do desfile à pé cumprimentando o público, que o chamou de “mito”. Luciano Hang também caminhou ao lado do presidente da República durante as comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil.

Veja o vídeo:

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Jair Bolsonaro caminha anda pela Esplanada dos Ministérios com Luciano Hang (de verde). (Marcela Leiros/ CENARIUM)

Durante vários momentos do evento, os apoiadores do chefe do Executivo federal também gritaram frases contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. “Nossa bandeira jamais será vermelha” foi a frase repetida várias vezes durante o evento.

O desfile também contou com 28 tratores, que exibiram a bandeira brasileira. A passagem do comboio foi ovacionada pelo público que gritou “o Brasil é agro” e “agro, agro, agro”.

O público vibrou com a passagem dos tratores. (Marcela Leiros/ CENARIUM)

Luciano Hang

Dono da rede de lojas Havan, Hang é um dos oito empresários que defendeu, em um grupo de WhatsApp, um golpe de Estado no País, caso o ex-presidente Lula vença as eleições. Apoiadores de Bolsonaro, os empresários foram alvos de uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes.

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