Eleições 2022: distância entre Lula e Bolsonaro a partir de pesquisas em todos os Estados

Processo de biometria que será usado nas zonas eleitorais (Cristiano Mariz/Reprodução)
Com informações do Infoglobo

BRASÍLIA – O Ipec vai divulgar nesta segunda-feira sua nova rodada da pesquisa de intenções de voto para a Presidência da República. Contratado pela TV Globo, o levantamento vai usar 3.008 entrevistas presenciais domiciliares com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos.

Como já fez para o “Pulso”, há duas semanas, o estatístico e metodologista Raphael Nishimura, diretor de amostragem na Universidade de Michigan, usou as pesquisas mais recentes, feitas pelo Ipec, em todos os Estados do Brasil e o Distrito Federal para recalcular as intenções de voto para presidente.

Como nas amostras locais, em cada Estado, os entrevistadores também perguntam sobre o voto na disputa para a Presidência; é possível estimar o resultado nacional a partir dos 27 levantamentos.

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Segundo os cálculos de Nishimura, Lula (PT) tem 46%; Jair Bolsonaro (PL), 32%; Ciro Gomes (PDT), 6%; Simone Tebet (MDB), 3%; e Soraya Thronicke, 1%. Como usou uma amostra total de 25.920 pessoas, esse cálculo tem margem de erro a partir de 0,8% até no máximo 1,4% ponto para mais ou para menos. As pesquisas foram feitas entre 20 de agosto e 16 de setembro e mostram uma diferença de 14 pontos percentuais entre os dois adversários.

Há uma semana, no último dia 12, o Ipec divulgou resultados de uma amostra única nacional, com entrevistados totalmente diferentes dos abordados nos Estados, e chegou ao resultado de 46% para Lula contra 31% de Bolsonaro, uma diferença de 15 pontos no levantamento que foi às ruas entre os dias 9 e 11 de setembro.

Ou seja, a comparação entre as duas formas de investigar intenções de voto mostra resultados idênticos dentro da margem de erro, mesmo a partir de grupos completamente diferentes de entrevistados.

“Isso demonstra uma grande consistência interna das pesquisas Ipec, mesmo com pesquisas realizadas em períodos diferentes”, afirma Nishimura, acrescentando que seus cálculos não capturam diferenças nas preferências do eleitorado durante esses períodos.

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