Nem Lula e nem Bolsonaro: partidos no AM articulam apoio a ‘presidenciáveis’ para 2022

Moro, Huck, Amôedo, Mandetta, Dória, Eduardo Leite e Ciro Gomes são 'opções' a Bolsonaro e Lula. (Reprodução/Internet)

Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

MANAUS – Partidos políticos do Amazonas já iniciaram articulações para apoiar uma “terceira via” de candidatos à eleição presidencial de 2022. A ideia é apresentar opções para fugir a polarização entre os postulantes Jair Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT). Em entrevista neste sábado, 3, as lideranças partidárias dão detalhes sobre as iniciativas.

Nomes como Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Eduardo Leite (PSDB), Luiz Henrique Mandetta (DEM), João Amoêdo (Novo), Luciano Huck e Sérgio Moro são apontados como possíveis candidatos ao Executivo Federal. Os partidos com representantes do Amazonas analisam possibilidades de união entre MDB, PSDB, Democratas (DEM), PDB, PDT e PMDB, conforme informações de Pauderney Avelino, à REVISTA CENARIUM.

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“Tem vários nomes que são pré-candidatos dos partidos que formam o centro democrático. A indicação do DEM é o Mandetta, mas existem outros nomes”, afirmou o presidente estadual do DEM no Amazonas e vice-líder do partido e gestor da Secretaria Municipal de Educação (Semed).

Pauderney confirmou também à CENARIUM que os nomes de João Doria e Eduardo Leite estão sendo cotados. Ele ainda determinou que não há previsão para a confirmação do nome do futuro candidato da sigla partidária.

Sem apostas

O MDB, por meio do secretário-geral da sigla no Estado, Miguel Capobiango, afirmou que o partido ainda está observando o cenário e não tem como apontar um nome. “A sigla está observando o cenário, no momento, os partidos ainda não se posicionam porque está muito cedo, ainda não há como saber como está essa movimentação. Tudo que acontece agora são lançamentos de nomes para fazer pesquisas e analisar possibilidades”, assegurou Miguel Capobiango.

Cenário nacional

O Estadão informou neste sábado, 3, que Bolsonaro está abrindo espaço para o “Centrão em busca de apoio para tentar se reeleger”. Ainda segundo o noticiário, o assunto foi tratado em um almoço na semana passada em Brasília que reuniu o presidente do PSDB, Bruno Araújo, do DEM, ACM Neto, e os líderes das duas bancadas, Rodrigo Castro (PSDB-MG) e Efraim Filho (DEM-PB).

Segundo o Estadão, ainda não há consenso em relação aos nomes que estão colocados à mesa. No último dia 31 de março, data em que foi relembrado os 57 anos do Golpe Militar de 1964 no Brasil, seis desses possíveis presidenciáveis assinaram um manifesto em defesa da democracia. Apenas Sérgio Moro não assinou o documento.

Ainda de acordo com o Estadão, este movimento teria consolidado a percepção de que esse consórcio partidário deve estar afinado com as outras forças do chamado “polo democrático”, que também é o nome do grupo de WhatsApp que reúne os seis signatários do manifesto, além do ex-juiz Sérgio Moro.

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