Eleições 2022: Sergio Moro acompanha e orienta Jair Bolsonaro em debate neste domingo

Sergio Moro (à esq) e Jair Bolsonaro (Reprodução/Youtube)
Com informações da UOL

MANAUS – O senador eleito pelo Paraná, Sergio Moro (União), compõe a comitiva de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no debate organizado por UOL, TV Bandeirantes, TV Cultura e Folha de S. Paulo. Após romperem em 2020, Moro e Bolsonaro se reaproximaram na campanha deste ano. Recentemente, o senador eleito declarou voto a Bolsonaro. Moro foi ministro da Justiça no atual governo por 15 meses.

Ao sair do cargo, em 2020, Moro afirmou que Bolsonaro queria interferir na Polícia Federal. “O presidente queria ter alguma pessoa do contato pessoal dele, que ele pudesse colher informações”, disse na época. Ao apoiar Bolsonaro neste segundo turno, o senador eleito afirmou que “Lula não é uma opção eleitoral”.

Também acompanham a comitiva de Bolsonaro o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), o empresário Filipe Sabará, o advogado Frederico Wassef e o coordenador de comunicação da campanha Fabio Wajngarten.

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Críticas e “24 horas terríveis”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou Bolsonaro (PL) pela fala envolvendo venezuelanas, enquanto o chefe do Executivo se defendeu e disse que passou por “24 horas terríveis”. As declarações foram feitas na chegada do debate.

Em entrevista a um podcast na última sexta-feira, Bolsonaro se referiu a um encontro com venezuelanas dizendo que havia adolescentes “arrumadas para ganhar a vida”, insinuando prostituição infantil. Também disse que “pintou um clima” e decidiu parar no local.

“Ele agiu com muita má-fé com aquela menina. Ele, no cargo de presidente, deveria respeitar muito”, disse Lula a jornalistas ao chegar à sede da TV Bandeirantes, em São Paulo. “É a molecagem que é feita sempre que ele pode. Ele é assim, parece que nasceu assim e vai terminar a vida assim, zombando de coisas sérias.”

Bolsonaro, por sua vez, declarou que passou por uma “acusação sórdida e infame”, apontando que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), barrou a campanha petista de utilizar a fala em propagandas eleitorais.

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