Ex-diretor da Gaviões da Fiel é preso após conclusão de inquérito sobre tentativa de homicídio a artista parintinense

A polícia trata o caso como tentativa de homicídio, embora ainda não tenha conseguido esclarecer o que motivou o ataque de Dionísio a Zilkson (Reprodução)
Com informações do UOL

SÃO PAULO – Mais de um mês após ter sua prisão expedida pela Justiça de São Paulo, Thiago Carlos Dionísio, 38, ex-diretor de barracão da Gaviões da Fiel, foi preso pela polícia na noite dessa quarta-feira, 11. A Polícia Civil de São Paulo concluiu o inquérito do caso da agressão ao então carnavalesco da Gaviões, Zilkson da Silva Reis, 42, responsável pelo desfile da escola de samba. A polícia trata o caso como tentativa de homicídio, embora ainda não tenha conseguido esclarecer o que motivou o ataque de Dionísio a Zilkson.

O inquérito foi relatado ao Ministério Público no dia 4 deste mês pela delegada Karla Regina Teixeira, do 2° DP, no Bom Retiro. Como Dionísio não tinha se apresentado, até o momento em que o documento foi remetido para o MP, ele teve sua prisão preventiva decretada. Agora, o MP terá de decidir se vai oferecer denúncia, arquivar o caso ou se vai pedir para que a polícia efetue novas diligências. “Diante da gravidade concreta dos delitos, propugno pela prisão preventiva de Thiago Carlos Dionísio, garantindo-se, assim, a maior segurança para a instrução criminal e a eficiente aplicação da Lei Penal, possibilitando-se a realização da Justiça”, escreveu a delegada Karla Regina, no relatório encaminhado ao MP.

Karla Regina no relatório encaminhado ao MP

Em contato com a reportagem, a advogada de Zilkson relatou que ele teve alta da UTI, mas, ainda, permanece internado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. “Estamos aguardando a recuperação do Zilkson para que ele possa retornar ao Amazonas”.

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Entre as ações da polícia para prender Dionísio, houve a tentativa de localizá-lo por meio do sinal dos aparelhos celulares que ele tinha e, ainda na tentativa de capturá-lo, a Estação Rádio-Base (ERB) procurou mapear a área em que Dionísio poderia estar. Isso porque a ERB determina a conexão entre o celular de uma pessoa e a estação que lhe forneceu sinal. Mas, a polícia não encontrou sinal dos aparelhos que poderiam estar com Dionísio.

A delegada Karla Regina colheu o depoimento da namorada de Dionísio, onde ela confirma a versão do testemunho dado no fim do mês passado. No inquérito que apura a importunação sexual contra a namorada de Dionísio, a delegada pediu para que o prazo seja estendido por mais 60 dias, para assim poder chegar a uma conclusão do que aconteceu.

O mesmo aconteceu com o sinal do celular da namorada de Dionísio, que acusa Zilkson de abuso sexual. A mulher que se apresenta como namorada de Dionísio registrou Boletim de Ocorrência, na Delegacia da Mulher, contra Zilkson, por “importunação sexual” no barracão da Gaviões. No depoimento, a moça relata os fatos. No primeiro B.O, disse que a importunação teria ocorrido no dia 28. Depois, houve uma retificação e a data foi mudada para 27.

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