Idosos e crianças são os mais afetados com síndromes respiratórias, afirma levantamento

Dados da Fiocruz se referem ao período de 12 a 18 de novembro (Freepik)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS – O Boletim InfoGripe divulgado nesta quinta-feira, 23, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça o alerta de que as síndromes respiratórias agudas graves (SRAG) causadas por vírus provocam maiores impactos na saúde de crianças e idosos brasileiros.

A Fiocruz informa que, enquanto a incidência de SRAG apresenta impacto mais elevado nas crianças até dois anos de idade, em termos de mortalidade ocorre o inverso, com a população a partir de 65 anos sendo a mais impactada.

De acordo com o InfoGripe, os casos de SRAG em crianças estão associados a diferentes vírus respiratórios, como o rinovírus, o Sars-CoV-2 (Covid-19), o vírus sincicial respiratório (VSR) e o adenovírus. Nos idosos, as ocorrências são principalmente em consequência do Sars-CoV-2.

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Apesar disso, os dados por faixa etária apontam interrupção na tendência de crescimento de SRAG viral na população adulta e queda em crianças e adolescentes, o que se deve principalmente à queda ou estabilização nos casos associados à Covid-19 em estados das regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul.

Os dados levantados pelo InfoGripe são referentes ao período de 12 a 18 de novembro, e a atualização do boletim tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 20 de novembro.

A prevenção à Covid-19 é gratuita e pode ser obtida por todos os cidadãos nos postos de saúde por meio da vacinação. Desde o início da circulação da variante Ômicron no país, em 2022, doses de reforço são consideradas indispensáveis para a proteção completa, especialmente as da vacina bivalente.

(*) Com informações da Agência Brasil

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