Instagram ultrapassa 2 bilhões de usuários e se aproxima do Facebook

Em junho de 2018, a empresa disse que o Instagram ultrapassou o número de 1 bilhão de usuários ativos (Reprodução/Internet)
Com informações do Infoglobo

SÃO PAULO – O Instagram, que pertence à Meta, agora possui 2 bilhões de usuários ativos, globalmente, chegando perto dos 2,96 bilhões dos que usam o Facebook, em um sinal de transformação da gigante de mídias sociais. O aplicativo de mensagens WhatsApp também é usado por mais de 2 bilhões de pessoas todos os dias.

A Meta divulgou os números no balanço desta quarta-feira, 26, quando um mercado de anúncios instável levou a uma previsão pessimista da Meta, fazendo suas ações caírem. O total de usuários da Meta em seu grupo de aplicativos é de 3,71 bilhões de pessoas globalmente.

Em junho de 2018, a empresa disse que o Instagram ultrapassou o número de 1 bilhão de usuários ativos. Desde então, o aplicativo passou por uma grande transformação desde o momento que foi comprado pelo Facebook que, agora, se chama Meta, há dez anos. A rede social saiu de um patamar em que mostrava apenas posts de perfis seguidos pelos usuários para mostrar conteúdos selecionados por algoritmos, baseados no que se pensa que pode interessar aos usuários.

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O serviço também acrescentou o modelo de vídeos curtos, que é sucesso no TikTok, chamando-os de Reels, que foram priorizados acima de outros formatos de vídeo na plataforma.

A Meta optou por trazer essas mudanças para tentar manter o Instagram em um patamar de relevância diante de uma indústria de mídias sociais abarrotada de usuários. Nos últimos anos, o TikTok, da ByteDance, ganhou os holofotes com seu popular feed de vídeos focados em tópicos. No TikTok, os vídeos são empurrados pelos algoritmos, para as pessoas interessadas em assuntos específicos, ao invés de mostrar o conteúdo publicado por quem o usuário segue.

É importante para a Meta que as plataformas de mídia social continuem retendo a atenção dos usuários para que passem mais tempo no Facebook e no Instagram. A empresa tira a maior parte dos seus lucros das propagandas que são exibidas nessas plataformas.

Recentemente, equipes de marketing têm gastado menos nas propagandas digitais, diante das condições econômicas incertas, levando a Meta e suas rivais a lutarem por menos dólares.

O Instagram, que foi adquirido em 2012, construiu um mercado de publicidade que se tornou a maior fonte de lucratividade da Meta. O modelo corporativo para o WhatsApp, que foi comprado em 2014, está em fase inicial.

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