Maior lote de vacinas Coronavac chega ao Brasil

Governo paulista afirma que seu planejamento de começar a vacinação em 25 de janeiro está mantido (Reprodução/ Internet)

Com informações da Folhapress

SÃI PAULO – Chegou na manhã desta quinta-feira, 24, ao País o maior lote da vacina Coronavac, desenvolvida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A carga, com 2,1 milhões de doses prontas para aplicação, desembarcou no aeroporto de Viracopos, em Campinas, às 5h30.

O secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, e o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, receberam o carregamento. Além das vacinas prontas, a carga ainda trouxe 2,1 mil litros de insumos, que serão envasados na fábrica do Instituto Butantan totalizando 3,4 milhões de doses da imunizante.

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Segundo o governo do estado, outros dois lotes da Coronavac devem desembarcar no país nos dias 28 e 30 de dezembro. Assim, a gestão João Doria (PSDB) espera fechar o ano com 10,8 milhões de doses da vacina. O primeiro carregamento da Coronavac chegou ao País em 19 de novembro, com 120 mil doses.

Na tarde desta quarta-feira, 25, o governo do estado anunciou que a imunizante, que está no centro da “guerra da vacina” entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o governador João Doria (PSDB-SP), tem eficácia superior a 50% e terá o registro pedido à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O índice preciso, contudo, não foi divulgado pela gestão Doria, como estava previsto. É o segundo adiamento do gênero. Como a Folha adiantou, a Sinovac Biotech, laboratório chinês que criou a vacina, pediu ao Instituto Butantan, patrocinador do principal estudo da sua fase 3 no mundo, o envio de toda a base de dados.

Os chineses querem unificar e equalizar os dados com os ensaios feitos em outros países, como Turquia e Indonésia, para evitar que índices diferentes sejam divulgados.

Essa análise deve levar no máximo 15 dias, e o governo paulista afirma que seu planejamento de começar a vacinação em 25 de janeiro está mantido. Tudo dependerá da velocidade de aprovação da Coronavac pela Anvisa.

O mínimo exigido para aprovar uma vacina é 50% de cobertura, segundo orientação da Organização Mundial da Saúde.

O estudo começou no dia 20 de julho. A Coronavac, desenvolvida pelo laboratório Sinovac e que será produzida pelo Butantan, já havia demonstrado ser segura e capaz de provocar resposta imune em até 97% dos participantes de etapas anteriores do estudo, feitas na China.

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