Amazonas conquista 14 mil novos empregos no primeiro semestre, aponta Corecon


01 de setembro de 2022
Amazonas conquista 14 mil novos empregos no primeiro semestre, aponta Corecon
Taxa ficou estável em 21 unidades da Federação no período (Reprodução)
Com informações da assessoria

O presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), Marcus Evangelista, avalia, positivamente, a abertura de 14.927 novos postos de trabalho no primeiro semestre no Amazonas. Com esse número, o Amazonas é considerado o terceiro maior entre os Estados brasileiros e destaca as micro e pequenas empresas (MPEs) como principal motor econômico do Estado, responsável por 81% do saldo de novos empregos nos primeiros seis meses do ano.

Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No Brasil, as MPEs foram responsáveis por 961.877 (72,1%) novas contratações no primeiro semestre.

“Apesar de nós não termos grandes indústrias se instalando no decorrer do primeiro semestre, as micro e pequenas empresas vêm se destacando. E temos aí uma nova perspectiva dentro da economia, onde nós estamos rompendo uma dependência com o modelo industrial, de ser único gerador de postos de trabalho”, avalia.

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Enquanto o País sofreu baixa de 8% no período, o Amazonas observou alta de 31% no saldo de pequenos negócios. O número tem relação direta com o impacto da segunda onda de casos da Covid-19, no início de 2021, que teve nítida interferência na abertura de novos negócios e fechamento de empresas.

Segundo Marcus Evangelista, nesse novo momento para a economia é preciso que os governos estadual e municipal apoiem as micro e pequenas empresas. “É necessário apoio institucional, de governo e prefeitura, para facilitarmos a abertura das empresas. Outro ponto importante aqui também é que as empresas precisam ter acesso a crédito, porque é somente por intermédio do crédito que elas vão conseguir crescer e, consequentemente, contratar mais pessoas. Isso é importante para a economia de qualquer Estado e, principalmente, para a economia do Estado do Amazonas, onde nós tivemos muitas pessoas desempregadas com o período da pandemia”, considera, acrescentando ainda que “é preciso fomentar para que as empresas se tornem perenes e, consequentemente, venham a crescer gerando novos postos de trabalho”.

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