Com informações da assessoria
O presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), Marcus Evangelista, avalia, positivamente, a abertura de 14.927 novos postos de trabalho no primeiro semestre no Amazonas. Com esse número, o Amazonas é considerado o terceiro maior entre os Estados brasileiros e destaca as micro e pequenas empresas (MPEs) como principal motor econômico do Estado, responsável por 81% do saldo de novos empregos nos primeiros seis meses do ano.
Os dados são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. No Brasil, as MPEs foram responsáveis por 961.877 (72,1%) novas contratações no primeiro semestre.
“Apesar de nós não termos grandes indústrias se instalando no decorrer do primeiro semestre, as micro e pequenas empresas vêm se destacando. E temos aí uma nova perspectiva dentro da economia, onde nós estamos rompendo uma dependência com o modelo industrial, de ser único gerador de postos de trabalho”, avalia.
Enquanto o País sofreu baixa de 8% no período, o Amazonas observou alta de 31% no saldo de pequenos negócios. O número tem relação direta com o impacto da segunda onda de casos da Covid-19, no início de 2021, que teve nítida interferência na abertura de novos negócios e fechamento de empresas.
Segundo Marcus Evangelista, nesse novo momento para a economia é preciso que os governos estadual e municipal apoiem as micro e pequenas empresas. “É necessário apoio institucional, de governo e prefeitura, para facilitarmos a abertura das empresas. Outro ponto importante aqui também é que as empresas precisam ter acesso a crédito, porque é somente por intermédio do crédito que elas vão conseguir crescer e, consequentemente, contratar mais pessoas. Isso é importante para a economia de qualquer Estado e, principalmente, para a economia do Estado do Amazonas, onde nós tivemos muitas pessoas desempregadas com o período da pandemia”, considera, acrescentando ainda que “é preciso fomentar para que as empresas se tornem perenes e, consequentemente, venham a crescer gerando novos postos de trabalho”.
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