Morte de brasileira que estava em Israel é confirmada pela família

Bruna Valeanu, 24, em foto publicada nas redes sociais ( Reprodução @bruvaleanu_ no Instagram)
Da Revista Cenarium Amazônia*

SÃO PAULO – A estudante brasileira Bruna Valeanu, 24, que estava entre os desaparecidos após os ataques terroristas do grupo palestino Hamas em Israel, está morta. A informação foi publicada no Facebook por sua irmã, Florica, nesta terça-feira, 10.

A embaixada do Brasil em Israel afirmou que está verificando a informação. Na segunda-feira, 9, o Itamaraty já havia confirmado a morte de Ranani Glazer no mesmo episódio.

Estudante de comunicação e marketing na Universidade de Tel Aviv, Bruna estava no festival de música no distrito sul de Israel, a menos de 20 km da Faixa de Gaza, que foi atacado no último sábado, 7, logo no início das ofensivas. A família não conseguia contato com ela desde então.

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Mais de 260 morreram na rave. Não está claro se os dois brasileiros já está contabilizados nessa cifra, nem se ela faz parte do número total de vítimas do conflito iniciado no sábado.

Participantes da festa dizem que um alerta de foguetes tocou logo ao amanhecer e foram seguidos de barulhos de tiros. “Desligaram a eletricidade e, de repente, do nada, eles [militantes] entraram atirando, disparando em todas as direções”, disse uma testemunha a uma emissora de Israel. “Cinquenta terroristas chegaram em vans, vestidos com uniformes militares.”

Os participantes do evento tentaram fugir do local correndo ou em carros, mas encontraram jipes de terroristas armados.

O local do festival, que contava com três palcos, área de acampamento e refeições, fica no deserto de Negev, perto do Kibutz Re-im, a poucos quilômetros da Faixa de Gaza, de onde combatentes do Hamas cruzaram no amanhecer de sábado.

A ofensiva do grupo terrorista é o pior ataque sofrido por Israel em 50 anos. Por ar, terra e mar, com foguetes e combatentes armados, a facção adentrou o território israelense e realizou sequestros e massacres, como os registrados na rave onde estavam os brasileiros. O conflito já matou até o momento cerca de 1.500 pessoas.

(*) Com informações da Folhapress

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