MP de Roraima aponta em relatório preliminar vazamento de material contaminado pelo forro do HGR 

Prédio anexo do Hospital Geral de Roraima (Reprodução)
Com informações da assessoria

BOA VISTA – O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde, confirmou, na última sexta-feira, 26, que houve vazamento de material contaminado pelo forro em um dos blocos do Hospital Geral de Roraima (HGR). 

O Promotor de Justiça, Igor Naves, instaurou procedimento no mesmo dia em que imagens do local foram divulgadas na internet.

“Quanto ao episódio ocorrido no Bloco E do HGR, em que um vídeo foi divulgado nas redes sociais mostrando que havia substância líquida de coloração avermelha vazando pelo forro, de imediato foi instaurado o competente procedimento investigatório e determinado às equipes médica, de diligência e de engenharia do órgão que comparecessem ao local para vistoria, levantamento de informações e confecção dos respectivos relatórios, cuja diligência foi realizada na manhã de quinta-feira, dia 25 de agosto”, salientou o promotor.

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O relatório preliminar da diligência ao hospital constatou que houve o vazamento e a contaminação no local. A direção da unidade de saúde confirmou o ocorrido.

“O encanamento do esgoto em que se descarta o expurgo da UTI, localizada no bloco G, segundo andar do prédio denominado bloco José de Anchieta Júnior, começou a vazar e provocou a queda de parte do forro da copa do bloco F, primeiro andar. Portanto, os diretores confirmaram que o líquido vazado é oriundo do expurgo da UTI que fica logo acima da copa, onde são despejados secreções, sangue, entre outros”, narra trecho do relatório do MPRR.

A direção do hospital relatou, ainda, que a obra do prédio já apresentou falhas estruturais logo que foi entregue.

“Cabe salientar que a empresa Coema, responsável pela construção do prédio, entregou a obra com o aval da Secretaria de Infraestrutura do Estado – Seinf e, logo após, já começou a apresentar alguns problemas, principalmente, de vazamento na tubulação e infiltração no teto e nas paredes de algumas salas, conforme relato dos servidores”, diz o relatório.

“O Ministério Público, por meio da Promotoria de Defesa da Saúde, está sempre atento às condições das unidades de saúde desta capital, que necessitam de especial e urgente atenção do poder público.  As medidas cabíveis serão adotadas tão logo sejam esclarecidas as causas e consequências do ocorrido”, destacou o promotor Igor Naves.

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