MPF sedia mesa de discussão para tratar interesses de comunidades quilombolas no Pará


06 de novembro de 2023
MPF sedia mesa de discussão para tratar interesses de comunidades quilombolas no Pará
Moradores da Comunidade Quilombola Itamatatiua, em Alcântara, Maranhão (Divulgação/Ministério de Minas e Energia)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – Nesta segunda-feira, 6, o Ministério Público Federal (MPF) recebe movimentos sociais e representantes do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para tratar de interesses fundiários de comunidades quilombolas do oeste do Pará. O evento, marcado para iniciar às 9h, será realizado na sede da Procuradoria da República no Município (PRM) de Santarém. Além do debate sobre o andamento de processos e procedimentos de interesse dos povos quilombolas, haverá programação cultural liderada pelos movimentos sociais.

A ação marca a abertura da programação em homenagem ao mês da Consciência Negra. Além do MPF, participam da construção da programação o Movimento Negro Unificado, Kitanda Preta, Coletivo Negro Alessandra Caripuna, Coletivo de Estudantes Quilombolas da Ufopa, Coordenação Estadual das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará (Malungu) e Federação das Organizações Quilombolas de Santarém. Também contribuem o Ministério Público do Estado do Pará e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

Espaço Afroteca Willivane Melo em Santarém (Reprodução/MP-PA)
Afroteca

A programação do mês da Consciência Negra também inclui visitações agendadas à Afroteca Willivane Melo, no período de 9 a 16 de novembro. O passeio é destinado a crianças de 4 a 8 anos, reunidas em grupos pela manhã ou tarde. Para participar, os responsáveis devem encaminhar nome da criança, idade, dia e turno que deseja fazer a visita para o e-mail mpsantarem@mppa.mp.br até 4 de novembro.

A Afroteca Willivane Melo fica dentro do Theatro Municipal Victória, em Santarém. Criada em agosto de 2022, a afroteca é uma iniciativa voltada para a educação antirracista. Por meio de livros, jogos, brincadeiras e instrumentos musicais, as crianças são incentivadas a construir posturas e pensamentos igualitários de respeito desde a infância.

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(*) Com informações do MPF

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