MPF sedia mesa de discussão para tratar interesses de comunidades quilombolas no Pará

Moradores da Comunidade Quilombola Itamatatiua, em Alcântara, Maranhão (Divulgação/Ministério de Minas e Energia)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – Nesta segunda-feira, 6, o Ministério Público Federal (MPF) recebe movimentos sociais e representantes do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para tratar de interesses fundiários de comunidades quilombolas do oeste do Pará. O evento, marcado para iniciar às 9h, será realizado na sede da Procuradoria da República no Município (PRM) de Santarém. Além do debate sobre o andamento de processos e procedimentos de interesse dos povos quilombolas, haverá programação cultural liderada pelos movimentos sociais.

A ação marca a abertura da programação em homenagem ao mês da Consciência Negra. Além do MPF, participam da construção da programação o Movimento Negro Unificado, Kitanda Preta, Coletivo Negro Alessandra Caripuna, Coletivo de Estudantes Quilombolas da Ufopa, Coordenação Estadual das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará (Malungu) e Federação das Organizações Quilombolas de Santarém. Também contribuem o Ministério Público do Estado do Pará e a Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa).

Espaço Afroteca Willivane Melo em Santarém (Reprodução/MP-PA)
Afroteca

A programação do mês da Consciência Negra também inclui visitações agendadas à Afroteca Willivane Melo, no período de 9 a 16 de novembro. O passeio é destinado a crianças de 4 a 8 anos, reunidas em grupos pela manhã ou tarde. Para participar, os responsáveis devem encaminhar nome da criança, idade, dia e turno que deseja fazer a visita para o e-mail [email protected] até 4 de novembro.

PUBLICIDADE

A Afroteca Willivane Melo fica dentro do Theatro Municipal Victória, em Santarém. Criada em agosto de 2022, a afroteca é uma iniciativa voltada para a educação antirracista. Por meio de livros, jogos, brincadeiras e instrumentos musicais, as crianças são incentivadas a construir posturas e pensamentos igualitários de respeito desde a infância.

Leia mais: Quilombolas do PA encaram viagem de até 12 horas de barco entre comunidade e cidade
(*) Com informações do MPF
PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.