No Amazonas, operação do Ibama combate desmatamento no município de Lábrea

Desmatamento na região sul do município amazonense de Lábrea (Divulgação/Assessoria)
Da Revista Cenarium*

MANAUS – Durante o mês de maio, a equipe do Ibama atuou no combate ao desmatamento na região sul do município amazonense de Lábrea.
A região é alvo de desmatadores cujo acesso às propriedades ocorre pela região da Ponta do Abunã, parte do município de Porto Velho, Rondônia.


Lavrou-se 19 autos de infração contra as infrações ambientais de destruir (desmatar) a Floresta Amazônica e por impedir a regeneração natural, num total de multas de R$ 47.087.627,05.
Foram embargados 7.417,35 hectares de área desmatada ilegalmente para que seja possibilitada a regeneração natural com a lavratura de dez termos de embargo.

Foram embargados 7.417,35 hectares de área desmatada ilegalmente (Divulgação/Assessoria)


Os bens envolvidos nas infrações foram apreendidos em 18 termos de apreensão, são eles: 1.333 cabeças de gado, 4.398 metros cúbicos (m³) de madeira serrada, 362 metros quadrados (m²) de madeira em toras, cinco motores e duas motoserras.
A equipe doou 819m³ para a prefeitura de Acrelândia, município de mais fácil acesso para o local da operação.

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Ressalta-se que o Grupo de Combate ao Desmatamento na Amazônia (GCDA) configura atividade constante na região, sendo um dos principais instrumentos de combate ao desmatamento do Brasil. Há a atuação sobre planos de manejo, serrarias, áreas embargadas e áreas de desmatamentos novos.
As áreas embargadas são importantes medidas cautelares para garantir a regeneração da floresta e fica proibida de uso para atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras dos recursos naturais.

Operação GCDA

A operação GCDA continuará atuando na região.
Participaram ainda da operação a Polícia Rodoviária Federal (PRF), prefeitura de Acrelândia, Polícia Militar de Rondônia (PMRO), Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre) e o Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen).

Leia também: Banco Mundial adverte que desmatamentos na Amazônia podem causar danos permanentes
(*) Com informações da assessoria
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