Nova carteira de identidade vai ser mais inclusiva e representativa

Nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) (Reprodução/Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O governo federal mudará a apresentação da Carteira de Identidade Nacional (CIN) para tornar o registro mais inclusivo e representativo. O novo documento não terá mais distinção entre nome social e nome do registro civil. Dessa forma, passará a adotar o nome ao qual a pessoa se declara no ato da emissão.

A carteira de identidade será impressa sem o campo referente ao sexo. O decreto, que regulamentará a emissão da CIN com as alterações, tem previsão de ser publicado no fim de junho. A partir da divulgação da norma, todos os novos documentos já serão emitidos no novo modelo.

As mudanças na Carteira de Identidade Nacional (CIN) foram solicitadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, com o objetivo de promover mais cidadania e respeito às pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+) e fazem parte do compromisso do governo federal com políticas públicas voltadas a este público.

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Apresentação da Carteira de Identidade Nacional (CIN) (Reprodução/Secretaria Especial de Modernização do Estado)

Identidade

A Carteira de Identidade Nacional determina o CPF como número único e válido em todo território nacional. O documento está apto a ser executado em 12 Estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Para a emissão, a população deve procurar a Secretaria de Segurança Pública do Estado onde deseja ser atendido.

Com a nova identidade, a probabilidade de fraudes é menor, visto que antes era possível que a mesma pessoa tivesse um número de RG por Estado, além do CPF.

A nova carteira terá um QR Code, que permite verificar sua autenticidade do documento, bem como saber se foi furtado ou extraviado, por meio de qualquer smartphone. Conta, ainda, com um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo utilizado em passaportes, o que o torna ainda um documento de viagem.

Leia também: Por violação de direitos, entidades LGBTQIA+ entram com ação contra nova carteira de identidade
(*) Com informações da Agência Brasil
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