Grandes eventos passaram a fazer parte da vida mundial, a partir do final de 2019 e início de 2020. Há mais de 2 anos, nós, seres humanos, estamos sendo provados diariamente. Fome, doenças, falta de emprego, desgovernos e debates ideológicos, muitos sem propósito.
Usualmente, falava-se em respeito às divergências e diferenças. Hoje, o mundo não está melhor, apesar das reiteradas falas, no pior estágio da pandemia, que todos sairíamos melhores dessa fase.
Enxergamos, no próximo, uma ameaça. Isso não pode ser correto, sensato. Na verdade, isso não é humano. Trocaram-se os papéis: a guerra antes era apenas contra o vírus e nesta batalha todos nós estávamos unidos. Agora, pessoas se matam, sem nenhuma razão, no Leste Europeu.
Rasgaram-se as convenções de paz. A Ucrânia sofre uma invasão em seu território e muitas pessoas vêm perdendo suas vidas, dignidade; fogem de suas residências, de sua pátria, lotando as fronteiras com outros países para sobreviverem. Situação humilhante e degradante.
Rússia, com seu poder bélico infinitamente maior ao ucraniano, toma de assalto a soberania do país vizinho, invadindo e aniquilando pessoas inocentes, a exemplo do tanque de guerra que atropelou um carro de um senhor de idade, covardemente. Além disso, mísseis atingindo prédios civis nas cidades e matando cidadãos ucranianos. Inúmeras imagens rodam nas redes sociais mostrando essa barbárie.
Agora, o que se revela por trás desta guerra? O medo que a Rússia nutre em ver a Ucrânia integrar a Otan. E o porquê do medo? Acredita o governante russo, sr. Putin, que suas fronteiras ficarão vulneráveis, pois passaria a ser ocupada e vigiada por países com força bélica superior às suas. Veja que guerra sem propósito (se é que pode haver propósito em uma guerra)! O que dirá a Corte Penal Internacional num futuro julgamento do presidente russo?
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