Organização criminosa no Acre é alvo de operação da PF contra tráfico de drogas

Sede da Polícia Federal em Brasília (Agência Brasil/Reprodução)
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium

MANAUS – A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira, 17, quatro mandados de prisão e dois de busca e apreensão na Região de Cruzeiro do Sul e Vale do Juruá, no Acre, por meio da “Operação Atenttus” que visa combater o tráfico de drogas no Estado.

A ação é um desdobramento da Operação Ártemis, que no dia 15 de março teve como alvo a mesma organização criminosa e resultou em duas prisões em flagrante, apreensão de drogas e arma de fogo. Policiais militares e civis colaboraram com as investigações.

No dia 15, foram cumpridas 25 ordens judiciais, sendo seis mandados de prisões preventivas e 19 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Guajará, no Amazonas.

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Sede da Polícia Federal. em Brasília (Agência Brasil/Reprodução)

Segundo a PF, os investigados integram uma organização criminosa que opera a partir de comandos vindos do Rio de Janeiro. Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, comercialização de armas de fogo e lavagem de dinheiro, as penas somadas chegam a 30 anos de reclusão.

O nome da operação, “Atenttus“, deriva do latim e significa “prestar atenção e observar”. De acordo com a PF, a ideia do nome faz referência às forças de segurança estarem atentas às crescentes organizações criminosas oriundas de facções.

Apenas em 2023, foram realizadas 11 operações de combate ao tráfico de drogas, organizações criminosas, lavagem de dinheiro e tráfico internacional. Ao todo, foram cumpridos mais de 250 mandados de prisão, busca e apreensão, entre janeiro e março de 2023.

Fraudes

Na quinta-feira, 16, a PF deflagou a “Operação Fata Morgana”, com a finalidade de investigar diversos crimes envolvendo empresas da área de construção civil e funcionários dos órgãos públicos Deracre e da Seinfra.

Segundo a PF, a investigação iniciada a partir de Nota Técnica da Controladoria-Geral da União (CGU), que apontou diversas irregularidades relativas a contratos entre o departamento, a secretaria e um consórcio de empresas de engenharia. Os danos foram estimados em mais de R$ 5 milhões.

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Foram mobilizados cerca de 90 policiais federais, nos quatro Estados, que cumpriram 19 mandados de busca e apreensão, 12 mandados de suspensão do direito de participar de licitações e de firmar contratos com órgãos públicos, além de três suspensões do exercício da função pública.

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