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Petrobras anuncia redução no preço do gás de cozinha em 5,3% nas refinarias
O preço médio de venda para as distribuidoras passa de R$ 3,7842, por quilo, para R$ 3,5842 (Reprodução/Internet)
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16 de novembro de 2022
Da Revista Cenarium*
RIO DE JANEIRO – A Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 16, uma redução de 5,3% no preço médio do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), conhecido como gás de cozinha. O corte entra em vigor nas refinarias da companhia nesta quinta-feira, 17.
Com a medida, o preço médio de venda para as distribuidoras passa de R$ 3,7842 por quilo para R$ 3,5842. Assim, o valor de um botijão de 13 quilos será de R$ 46,59, uma redução média de R$ 2,60, segundo a Petrobras.
Em nota publicada em seu site, a companhia afirmou que a decisão “acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras”. Essa prática, diz, “busca o equilíbrio com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”.
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Na semana passada, um botijão de 13 quilos custou R$ 110,42, em média, para o consumidor brasileiro, conforme pesquisa da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O valor ficou 0,5% acima do verificado na semana anterior (R$ 109,86).
Há um ano, em meados de novembro de 2021, o botijão estava na faixa de R$ 102, também segundo a ANP.
A carestia do gás de cozinha atingiu, em cheio, as famílias de renda baixa, na pandemia, já que o produto pesa mais no orçamento dos mais pobres. Com a pressão no bolso, parte dos brasileiros passou a preparar refeições com lenha e até álcool.
Beneficiários do Auxílio Brasil podem receber vale-gás a cada dois meses, desde que se enquadrem nos critérios do programa. Para definir o valor do benefício, o governo considera o preço médio do botijão de 13 quilos ao consumidor no semestre anterior.
Segundo a Petrobras, o corte anunciado nesta quarta-feira é o primeiro, desde 23 de setembro, antes das eleições presidenciais, quando o GLP teve baixa de 6% nas refinarias.
A redução dos preços dos combustíveis foi usada como munição pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a corrida eleitoral.
Porém, em meio à disputa por votos com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o petróleo ganhou força no mercado internacional. O aumento das cotações travou a sequência de baixas nos combustíveis da Petrobras.
A estatal, contudo,evitou elevar os preços de produtos como a gasolina e o óleo diesel, o que resultou em uma defasagem em relação ao mercado internacional.
Na abertura do mercado, nesta quarta-feira, a gasolina estava 3% abaixo (ou R$ 0,10) da paridade de importação nos polos da Petrobras, conforme cálculos da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis). No diesel, a defasagem era maior, de 6% (ou R$ 0,32), nos polos da estatal.
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