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‘Prêmio Nobel da Amazônia’: com participação de Roberto Carlos, iniciativa recoloca Manaus no protagonismo ambiental
O 'rei' Roberto Carlos estará presente junto com a comitiva que virá dos EUA para a cerimônia de premiação no Teatro Amazonas, no dia 27 de fevereiro (Reprodução/Infonet)
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14 de fevereiro de 2023
Mencius Melo – Da Revista Cenarium
MANAUS – O prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), anunciou em coletiva realizada na tarde desta terça-feira, 14, no Casarão Cassina, Centro de Manaus, a realização da 1ª edição do prêmio “United Earth Amazônia“, que visa reconhecer o melhor da Amazônia e do Brasil nas áreas de arte, música e iniciativas de responsabilidade socioambiental e governança (ESG). A iniciativa é uma espécie de prêmio Nobel da Amazônia e acontecerá no dia 27 de fevereiro, no Teatro Amazonas, com a presença do cantor Roberto Carlos.
A coletiva contou com a participação, por videoconferência, de Marcus Nobel, descendente de Alfred Nobel, criador do Prêmio Nobel. Não por acaso, o “United Earth Amazônia” tem o peso de uma premiação internacional. Na ocasião, foi feito o anúncio da participação do cantor brasileiro Roberto Carlos, que será um dos homenageados na premiação.
“Roberto Carlos é um dos homenageados na cerimônia do Teatro Amazonas, mas, não se trata de um show”, explicou David Almeida. “O que, evidentemente, não o impede de cantar”, despistou o prefeito.
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Capital da Amazônia
Em sua fala, David Almeida destacou que o prêmio é uma iniciativa para mostrar a Amazônia a partir do que a Amazônia tem e dos que nela habitam.
“Nós temos a certeza do tamanho exponencial desse projeto, e ter o nome da premiação atrelado a Manaus é um reconhecimento e uma força de que nossa luta pela preservação da floresta e do meio ambiente está dando bons frutos, afinal, nosso modelo de desenvolvimento faz com que tenhamos 97% da floresta preservada, e isso é bom não só para Manaus, mas para o Brasil e para o mundo”, destacou.
David Almeida fez questão de chamar atenção para o que o “United Earth Amazônia” pode trazer para a capital do Amazonas. “Esse prêmio traz uma responsabilidade muito grande porque nós precisamos melhorar, ainda, muito mais, as nossas estruturas e buscar, por meio de investimentos, atrair mais o mundo para a cidade de Manaus. O mundo precisa conhecer mais ainda a nossa cidade e a nossa região”, declarou.
Protagonismo
O gestor também criticou o papel passivo a que, muitas vezes, são submetidos os habitantes da maior floresta do mundo. “Sempre que se fala de Amazônia, é sempre alguém de fora, é o Fundo Amazônia da Alemanha, é não sei quem mais, mas é preciso discutir a Amazônia com quem vive na Amazônia, porque nós somos os protagonistas, mas, estamos fazendo papéis de figurantes. Então, precisamos trazer esse protagonismo para quem vive aqui”, observou David Almeida.
Ao final, David destacou que o mundo clama pela preservação do meio ambiente, e a realização da 1ª edição do evento comprova a importância do trabalho realizado por Manaus. “Nós ganhamos uma visibilidade, em nível mundial, quando o assunto é preservação. Nós somos a maior cidade da Amazônia e, agora, também somos os maiores preservadores da Floresta Amazônica. E esse prêmio, esse reconhecimento, nos reveste de uma maior responsabilidade em relação ao meio ambiente”, assinalou.
Instituições e projetos
O prêmio “United Earth Amazônia” envolve duas instituições: a United Earth e a LCTM BrandBuilders e terá apoio do Governo do Amazonas e da Prefeitura de Manaus. A honraria reconhece iniciativas de defesa da preservação da Amazônia e dos povos originários da região.
Os seis projetos premiados foram:
1: “Vaga Lume”, na área educacional, desenvolvido para atender as crianças das comunidades rurais da Amazônia.
2: “Sataré-Mawé“, projeto de Eco-Etnodesenvolvimento que busca a independência econômica por meio da bioeconomia sustentável do guaraná pelas comunidades do Amazonas.
3: “Sakaguchi Agroflorestal”, projeto de aprimoramento e disseminação agroflorestal, gerando desenvolvimento social e econômico da comunidade de imigrantes japoneses e da região.
4: “Braziliando”, projeto que desenvolveu a integração entre turistas e os povos tradicionais da Amazônia por meio da inovação em tecnologia de turismo de base comunitária.
5: “Rede Mulheres do Maranhão”, projeto que promove a inclusão social e econômica por meio do empoderamento das mulheres para o empreendedorismo a partir do cultivo e subprodutos do babaçu.
6: “Projeto Pamine – Renascer da Floresta”, desenvolvido pela comunidade indígena Paiter Suruí para devolver à floresta o que dela for retirado.
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