Receita da Meta Platforms supera estimativas no 4° trimestre e alcança US$ 32,2 bilhões

Em comunicado, Mark Zuckerberg diz que 2023 é o 'Ano da Eficiência' (Dado Ruvic/Reuters)
Da Revista Cenarium*

CALIFÓRNIA – A Meta Platforms registrou vendas de publicidade melhores do que o esperado, durante o quarto trimestre, e mais usuários para sua rede social Facebook. A receita do período totalizou US$ 32,2 bilhões, 4% menor do que no ano anterior, mas acima da projeção de US$ 31,6 bilhões dos analistas de Wall Street. As ações subiam mais de 18% nas negociações after market.

O lucro líquido totalizou US$ 4,7 bilhões, uma queda de 55% na comparação com um ano antes. O CEO Mark Zuckerberg disse que a Meta está progredindo com seus investimentos em inteligência artificial, principalmente, para melhorar os vídeos que mostram aos usuários no Facebook e Instagram. “Além disso, nosso tema de gestão para 2023 é o ‘Ano da Eficiência’ e estamos focados em nos tornar uma organização mais forte e ágil”, disse ele em comunicado.

A Meta está se recuperando do pior ano para suas ações na história da empresa. Ela enfrentou um declínio na demanda de anunciantes, devido ao enfraquecimento da economia em geral, em meio à inflação e uma guerra em curso na Europa, bem como uma mudança nas regras de privacidade do iPhone.

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A Meta cortou 11 mil empregos, ou 13% da força de trabalho, em novembro, em sua primeira grande demissão. O Facebook, principal rede social da Meta, ainda está crescendo e, agora, tem mais de 2 bilhões de usuários diários, mais de 70 milhões em relação ao ano anterior.

A Meta também projetou uma receita de US$ 26 bilhões a US$ 28,5 bilhões para o primeiro trimestre, dentro das projeções de US$ 27,25 bilhões. A empresa aumentou, ainda, sua autorização de recompra de ações em US$ 40 bilhões, somando-se aos US$ 10,9 bilhões restantes de programas de recompra anteriores.

A dona do Facebook também diz que as despesas de 2023 serão menores do que o previsto anteriormente, ficando entre US$ 89 bilhões a US$ 95 bilhões, informou a empresa. Isso poderia ajudar a diminuir as preocupações dos investidores de que a empresa está gastando demais em suas ambições de realidade virtual.

(*) Com informações do Infoglobo
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