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Saiba como identificar sintomas da doença de Haff; casos crescem no AM
Pescado no Porto de Manaus (Ricardo Oliveira/Revista Cenarium Amazônia)
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05 de setembro de 2023
Adrisa De Góes – Da Revista Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – Os números da rabdomiólise causada pela doença de Haff, também conhecida como doença da “urina preta”, somam 34 casos confirmados e outros 17 em investigação no Amazonas. Somente nos últimos três meses foram 21 registros da síndrome.
O monitoramento, que corresponde ao período de janeiro a agosto deste ano, é feito pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). O órgão é vinculado à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
Devido à sazonalidade da doença, o boletim é divulgado semanalmente, às segundas-feiras. Os casos compatíveis correspondem a pessoas residentes em cinco municípios: Itacoatiara (24), Manaus (6), Parintins (2), Manacapuru (1) e Nova Olinda do Norte (1).
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O que é a doença
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de uma série de agravos como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas. Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada doença de Haff.
O biólogo e doutor em Imunologia Paulo Henrique da Costa Pinheiro explica que a síndrome é contraída a partir da ingestão de peixes mal-acondicionados, como o tambaqui, por exemplo. De acordo com ele, o pescado desenvolve uma toxina prejudicial à saúde humana.
“Mesmo lavando e cozinhando, a toxina permanece no peixe. Essa toxina não possui cheiro, sabor e nem cor. Após as primeiras 48 horas após a ingestão aparecem os primeiros sintomas”, afirma o especialista em vídeo publicado nas redes sociais.
Veja sintomas
Os sinais e sintomas mais frequentes da doença de Haff são mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura, de cor marrom ou preta, além de sensação de dormência.
“A pessoa começa a ter massa muscular degradada e as proteínas resultantes dessa degradação se acumulam no sangue, podendo levar à insuficiência renal, tanto que a urina fica escurecida. Os sintomas se assemelham muito à dengue, apenas pela ausência de febre”, explica o doutor em Imunologia.
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