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Suframa reage a críticas do Banco Mundial sobre incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus
Zona Franca de Manaus (Reprodução)
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11 de maio de 2023
Ívina Garcia – Da Revista Cenarium
MANAUS – A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) reagiu às críticas do estudo “Equilíbrio Delicado para a Amazônia Legal Brasileira”, publicado na terça-feira, 9, onde o Banco Mundial afirma que ‘oferecer mais incentivos fiscais para as empresas não é a solução” para a Zona Franca de Manaus (ZFM).
Segundo a nota divulgada à imprensa, os resultados da pesquisa ignoraram que a política pública da não arrecadação de tributos para as empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM), defendidos pela Constituição, promovem o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico da região em relação às demais.
A Suframa ainda afirma que os indicadores acompanhados por eles demonstram resultados diferentes daqueles apresentados pelo Banco Mundial. “No ano de 2022, foram aprovados 202 projetos técnico-econômicos, dos quais, 90 deles são de implantação, o que significa novos empreendimentos no Polo Industrial de Manaus no curto e médio prazos“, ressalta.
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“Parte dessas empresas já em operação, as que produzem bens de informática, tiveram aplicações estimadas de R$ 1,6 bilhão em recursos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação na Amazônia Ocidental e Amapá, no ano de 2021. Desse montante, 65% foi realizado em convênio com Institutos de Ciência e Tecnologia da Região, contribuindo significativamente para a consolidação do ecossistema de inovação em nossa área de atuação“, continua.
Em relação aos empregos e novos postos criados na ZFM, a Superintendência apontou que até fevereiro foram registradas 110.250 ocupações, um dos melhores resultados nos últimos seis anos. Isso porque, em 2017, a ZFM empregou 86.160 trabalhadores.
“As empresas do Polo Industrial de Manaus registraram o maior faturamento da série histórica, no total de R$ 174 bilhões. No primeiro bimestre do ano, o faturamento de R$ 27 bilhões foi 7% superior ao período do ano passado. Em relação à produção física da indústria, o IBGE apontou alta de 10% para o Amazonas no mesmo período, a maior entre os Estados produtores“, afirma.
A superintendência finaliza a nota discordando totalmente dos números publicados pelo Banco Mundial, ao reiterar que foram desconsiderados dados importantes (e públicos), sobre a real situação da Zona Franca de Manaus.
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