O político acusado de ser o mandante do crime, e seu sobrinho, Harrison Nei Correa Mota, o “Ney Mentira”, que supostamente liderou a logística e o planejamento do crime, seguem foragidos. Foram autorizadas ainda medidas cautelares contra uma assessora do ex-senador, que não foi identificada pela PC-RR.
Investigadores descobriram que a moto usada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador. Segundo a polícia, o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular. Após comprar a moto, o sobrinho a entregou para a assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos. Em seguida, ele pediu para que a assessora entregasse a moto para os autores do crime em um local indicado.
Policiais cumpriram mandados em fazenda de propriedade de ex-senador (Divulgação/PC-RR)
Mandado de prisão
O mandado de prisão contra Telmário Mota, o sobrinho dele Harrrison Nei Correa Mota e Leandro Luz, que atirou em Antônia, foi expedido pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, assinado pela juíza Lana Leitão Martins.
A magistrada entendeu que a investigação da Polícia Civil tinha elementos significativos quanto à autoria e participação dos investigados, considerando o alto nível de organização, periculosidade e grande possibilidade em desfazimento de provas, como já demonstrado na investigação criminal.
“Além do mais, não se pode negar que o representado Telmário Mota de Oliveira, é ex-senador da República, pertencente à família tradicional, que ainda exerce de influência política no Estado. A investigação demonstra que o representado se desfez de provas, ao determinar que Cleidiane apagasse imagens contidas em seu DVR e HD de imagens de sua residência, inclusive, ordenando a troca de celular”, cita trecho da decisão.
Além dos mandados de prisão, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A ação conta com apoio da Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
Policiais cumprem mandados em Boa Vista, Roraima (Divulgação/PC-RR)
A REVISTA CENARIUM AMAZÔNIA questionou a assessoria do ex-senador e o próprio ex-parlamentar sobre a operação, mas não houve retorno até o fechamento da matéria.
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