O levantamento foi realizado pela CENARIUM nesta segunda-feira, 24. O Estado teve 1.365 focos de calor, “perdendo” apenas para o Mato Grosso, com 2.408 no mesmo período. Das nove Unidades Federativas que formam a região amazônica, além dos dois Estados, o Maranhão teve 679 focos de calor; Pará teve 543; Amazonas teve 174; Rondônia teve 133; Acre ficou com 72; e Roraima teve 4 focos de calor.
Veja abaixo:
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Focos de calor na Amazônia de 1 a 24 de junho de 2024 (Reprodução/Inpe)
Os valores representam um aumento geral em comparação ao ano passado, quando a ordem dos Estados era a mesma. O Mato Grosso teve 1.787 focos de calor; o Tocantins teve 992; Maranhão teve 753; Pará teve 393; Amazonas teve 93; Rondônia teve 56; Acre teve 24; e Roraima teve 3.
Focos de calor na Amazônia de 1 a 24 de junho de 2023 (Reprodução/Inpe)
O Tocantins também liderou o número de queimadas entre os Estados do País que formam o Matopiba, acrônimo que denomina a região formada com as primeiras sílabas dos nomes dos Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. A localidade é onde ocorreu forte expansão agrícola a partir da segunda metade dos anos 1980, especialmente no cultivo de grãos.
Focos de calor na Bahia de 1 a 24 de junho de 2024 (Reprodução/Inpe)
Focos de calor no Piauí de 1 a 24 de junho de 2024 (Reprodução/Inpe)
Apesar de parecer “pouco”, o foco de calor só consegue ser contabilizado pelos satélites se atingir um determinado tamanho. Ele precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para que os chamados satélites de órbita possam detectá-lo. No caso dos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada, segundo informações do Inpe.
Além do bioma Amazônia, o Tocantins tem 87% de todo território formado pelo Cerrado, considerado o segundo maior bioma brasileiro em extensão. A WWF indicou que o Cerrado já teve perto de 11 mil focos de queimadas em 2024, sendo mais da metade no Matopiba.
A entidade apontou que desde o início de 2024, o bioma já teve 10.647 focos de queimadas, um aumento de 31% em comparação ao mesmo período no ano passado, quando foram registrados 8.157 focos entre 1 de janeiro e 17 de junho. Nesse período, 52,3% das queimadas detectadas no bioma ocorreram no Matopiba.
“A situação é especialmente crítica no Tocantins, atingido por 2.707 focos de queimadas desde o início do ano no bioma, um aumento de 48% em comparação ao mesmo período em 2023, quando foram registrados 1.823 focos“, indicou a entidade.
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