TRT-11, que abrange Amazonas e Roraima, é o Tribunal mais feminino do País

Em cada lado de uma balança, um homem e uma mulher, representando a diversidade (Divulgação/Assessoria)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) está se aproximando cada vez mais da meta da Resolução 540 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A resolução determina a igualdade de gênero em cargos de chefia nos tribunais de Justiça para que pelo menos 50% desses cargos sejam ocupados por mulheres. No caso do TRT-11, a proporção supera os 40%.

A distribuição na Justiça do Trabalho da 11ª Região é mais favorável às mulheres desembargadoras. São sete mulheres e seis homens. “O TRT-11 é o mais feminino do Brasil, superando, proporcionalmente, a meta do CNJ na segunda instância”, destaca o presidente do Tribunal, desembargador Audaliphal Hildebrando da Silva, comparando com os demais TRTs do País.

Fachada do prédio do TRT-11 (Reprodução)

Em termos gerais, 45,86% dos servidores do TRT-11 são mulheres. Entre os juízes substitutos, a proporção é de 50%/50% (13 mulheres e 13 homens). Para Audaliphal Hildebrando, a medida adotada pelo CNJ é importante para as mulheres que sempre foram relegadas a segundo plano, mas tiveram papel fundamental na história da civilização.

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O desembargador comentou que, no caso do TRT-11, o crescimento da participação feminina na região tem ocorrido de forma natural e lembrou que, das últimas cinco gestões à frente do Tribunal do Trabalho, quatro foram de mulheres. “Temos 51 CJs (cargo de liderança no tribunal), sendo 47% de mulheres, 29 funções gratificadas (diretorias e assistentes), sendo 40,84% de mulheres. Estamos quase alcançando todos os índices que o CNJ impõe de 50% do efetivo feminino nos cargos-chave do tribunal”, acrescentou o presidente.

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(*) Com informações da assessoria
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