Um mês após assassinato de homem negro no Carrefour, ato antirracista é realizado neste domingo

Participaram do ato entidades religiosas de diferentes credos e organizações de direitos humanos de todo o Brasil (Reprodução)

Com informações da Folhapress

Um mês após o assassinato de Beto Freitas em uma loja do supermercado Carrefour, em Porto Alegre (RS), um ato inter-religioso e ecumênico marcou a data neste domingo, 20. Participaram entidades religiosas de diferentes credos e organizações de direitos humanos de todo o Brasil.

A transmissão da ação foi feita a partir das 11h pelas mídias sociais da Coalizão Negra por Direitos, Twitter e Facebook. Também houve retransmissão nas redes sociais das entidades que participaram do evento, entre elas, a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde.

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O ato chamado de “Minha Fé é Antirracista -em Defesa de Todas as Vidas Negras” foi promovido por organizações do movimento negro, religiosas e de direitos humanos. A atividade também retomou o chamado feito pelo movimento social negro no dia 20 de novembro para o compromisso antirracista.

De acordo com a organização do evento, o clamor por justiça para João Alberto é também pela manutenção da vida de crianças, jovens, homens e mulheres negras.

“É preciso que nos somemos às articulações do movimento social negro, como a Coalizão Negra por Direitos, e exijamos de conjunto a concretude de posturas antirracistas em cada canto do Brasil”, diz a organização do ato.

Também neste domingo, às 15h, o ativismo social negro em Porto Alegre, juntamente, com amigos e familiares de João Alberto, programam uma manifestação em frente ao Carrefour Passo D`Areia.

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