Veja quais são as propostas do Brasil para colocar fim à guerra entre Ucrânia e Rússia

Militar ucraniano em frente a um tanque de guerra de seu País (Aleksey Filippov/AFP/Getty Images)
Da Revista Cenarium*

SÃO PAULO – Iniciada em fevereiro de 2022, a Guerra da Ucrânia vem registrando poucos avanços, de lado a lado, nos últimos meses, e continua sem perspectiva para acabar. Numa tentativa de conter o conflito que impacta a economia global, vários países apresentaram propostas de paz, mas nenhum conseguiu êxito até agora.

As iniciativas voltaram a ser discutidas em Hiroshima, no Japão, durante a cúpula do G7, grupo que reúne algumas das principais economias mundiais. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, foi um dos convidados e participou do evento no domingo, 21, quando o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falou em favor dos planos de paz para o conflito no Leste Europeu.

Membros das delegações da Ucrânia e da Rússia durante reunião de negociações em Gomel, na Belarus, no começo da guerra (Sergei Kholodilin/28.fev.2022/Belta/AFP)

Plano do Brasil

Brasília defende a criação de um “clube da paz”, formado por países não alinhados a nenhum dos lados do conflito, para negociar o fim da Guerra na Ucrânia. A iniciativa é encabeçada pelo presidente Lula, mas esbarra na falta de clareza e não gerou entusiasmo entre líderes ocidentais até agora.

PUBLICIDADE

A proposta perdeu força após declarações de Lula repercutirem mal na comunidade internacional e gerarem dúvidas acerca da alegada neutralidade do Brasil. Em abril, por exemplo, o presidente disse que Zelenski “não pode ter tudo o que ele pensa que vai querer” e sugeriu que talvez Kiev tivesse que ceder território para chegar a um acordo com Moscou. No mesmo mês, depois de encontrar o líder chinês, Xi Jinping, o brasileiro voltou a dizer que a Ucrânia também é responsável pela guerra.

Assessor especial de Lula para política externa, o ex-chanceler Celso Amorim viajou à Rússia e à Ucrânia com o objetivo de prospectar os cenários para uma negociação de paz. Segundo ele, os diálogos foram positivos, mas a ambição brasileira levará tempo. “Não há solução imediata”, disse.

Leia mais: Brasil e Índia buscam solução pacífica para guerra na Ucrânia
(*) Com informações da Folhapress
PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.