Alexandre de Moraes autoriza quebra de sigilo bancário de Bolsonaro

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes (Nelson Jr./SCO/STF)
Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, nesta quinta-feira, 17, o pedido de cooperação internacional feito pela Polícia Federal (PF) para solicitar aos Estados Unidos a quebra de sigilo bancário das contas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, e do pai dele, general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid. Eles são investigados no inquérito que apura um suposto esquema de venda ilegal de joias e bens de luxo da União para favorecer o patrimônio privado do ex-chefe do Executivo.

Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, também poderá ter sigilo quebrado, caso tenha contas nos EUA. Na última sexta-feira, foram realizadas buscas e apreensões em endereços dos aliados e principais nomes ligados ao ex-presidente.

A polícia também busca o rastreamento das joalherias envolvidas na venda das peças, principalmente, do relógio que teria sido “resgatado” por Wassef. O objetivo é identificar pessoas físicas que transacionaram ilegalmente esses bens e onde foi parar o dinheiro das vendas.

PUBLICIDADE

O acessório, de platina cravejado de diamantes, foi entregue por sauditas a Bolsonaro durante uma viagem oficial em 2019. O objeto foi levado para os Estados Unidos e, segundo a PF, em junho do ano passado, foi vendido por mais de U$S 68 mil, cerca de R$ 346 mil. Segundo a investigação, Frederick Wassef teria ido aos EUA para recomprar o relógio, que estava exposto em uma joalheria de Miami, para entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU). O advogado admitiu que foi ao País resgatar o item.

Leia mais: Mauro Cid confessa que Bolsonaro mandou roubar joias
(*) Com informações do Correio Braziliense
PUBLICIDADE

O que você achou deste conteúdo?

Compartilhe:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.