Após passar mal, presidente Bolsonaro é intubado; informações ainda são confusas

Presidente deu entrada na madrugada desta quarta-feira, 14, no Hospital das Forças Armadas.
Com informações do Mais Brasil News

BRASÍLIA – Internado na manhã desta quarta-feira, 14, com fortes dores abdominais e uma crise de soluço, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve seu quadro clínico agravado no início da tarde. “O presidente foi intubado e já está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”, disse à Mais Brasil News uma fonte da equipe do Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, onde Bolsonaro está internado. Segundo essa mesma fonte, o problema do presidente é ainda consequência da facada que ele sofreu em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG), quando ainda estava em campanha eleitoral.

O atual quadro de saúde de Bolsonaro é tão grave, que o cirurgião Antônio Luiz Macedo, médico pessoal do presidente e que o operou logo após a facada, já embarcou em São Paulo, onde mora, para atender Bolsonaro em Brasília. De acordo com o especialista que repassou as informações à Mais Brasil News, é provável que o mandatário da Nação tenha de passar por uma cirurgia ainda hoje. “O receio é de que o presidente esteja com um quadro de obstrução intestinal grave”. Procurada pela reportagem, a assessoria da Presidência da República não confirmou a informação de que Bolsonaro foi intubado e esteja na UTI.

Com dificuldades para falar desde o início da semana passada, em decorrência do atual problema, Jair Bolsonaro sofre de refluxo gastroesofágico, que causa retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago, provocando azia e dores abdominais. Desde o episódio da facada, o presidente do Brasil já foi submetido a seis cirurgias.

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Agenda cancelada

Nesta quarta-feira, Bolsonaro teria uma reunião de alta importância com líderes dos demais Poderes – Legislativo e Judiciário -, para tratar dos ataques desferidos pelo presidente a integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF) e de suas ameaças à realização das eleições. A ideia era que os chefes dos Três Poderes costurassem uma espécie de trégua política.

O encontro aconteceria na sede do STF, em Brasília, e foi articulado pelo presidente da Corte, Luiz Fux, que já tinha acertado essa agenda com Bolsonaro na  terça-feira (13). Participariam da reunião, além do próprio Fux e do presidente da República, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Com a internação de Bolsonaro, a reunião foi cancelada.

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