Ato no gramado do Congresso Nacional homenageia vítimas de ataques em escolas

O ato ocorre no dia em que o Projeto de Lei 2.630, popularmente conhecido como PL das Fake News, deve ser votado na Câmara dos Deputados (Reprodução/Internet)
Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – Mochilas foram posicionadas na manhã desta terça-feira, 2, no gramado do Congresso Nacional, em Brasília, para homenagear vítimas de violência nas escolas. Segundo o movimento Avaaz, responsável pelo ato, 35 pessoas morreram desde 2012 em ataques registrados em colégios no País. 

Uma pesquisa encomendada pelos organizadores do ato aponta que 93,7% dos brasileiros acreditam que as redes sociais não são seguras para crianças e adolescentes, enquanto o que o Avaaz se refere como “uma ampla maioria” dos entrevistados acha que a falta de regulação contribuiu para os recentes ataques nas escolas.

Desde 2012, 35 pessoas morreram em colégios no Brasil (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ato ocorre no dia em que o Projeto de Lei 2.630, popularmente conhecido como PL das Fake News, deve ser votado na Câmara dos Deputados. Na última terça-feira, 25, parlamentares aprovaram regime de urgência para a matéria. Ainda resta dúvida, contudo, se há consenso entre líderes partidários para que o texto seja votado.

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Responsabilização 

O PL das Fake News aguarda votação dos deputados desde junho de 2020, quando foi aprovado pelo Senado. O texto prevê a transparência de redes sociais e de serviços de mensagens privadas, sobretudo, quanto à responsabilidade dos provedores no combate à desinformação. A proposta também determina o aumento da transparência em relação a conteúdos patrocinados e à atuação do poder público.  

A matéria estabelece prisão de um a três anos e multa para quem promover ou financiar a disseminação em massa de mensagens que contenham “fato que se sabe inverídico” e que possa comprometer a “higidez” do processo eleitoral ou causar dano à integridade física. Além disso, as plataformas terão de publicar, regularmente, relatórios semestrais de transparência com informações sobre a moderação de conteúdo falso.

Leia também: Estudantes da UEA realizam protesto em favor das cotas da instituição
(*) Com informações da Agência Brasil
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