Bolsonaro desiste de nomear Renato Feder e segue procura por candidato ao Ministério da Educação

Renato Feder saiu sem ao menos ter entrado, no Ministério da Educação que segue sem um nome para assumir a pasta (Reprodução/Internet)

Da Revista Cenarium *

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro confidenciou a deputados aliados neste sábado, 4, que desistiu oficialmente de nomear Renato Feder como novo ministro da Educação. O empresário, próximo do centrão e da Fundação Lemann, foi rechaçado pela ala olavista.

“Está fora. Não tem ninguém ainda”, teria dito o presidente Jair Bolsonaro a aliados, segundo informações da jornalista Basília Rodrigues, da CNN Brasil.

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O presidente teria voltado atrás da nomeação – comentada publicamente por figuras como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e o ex-ministro Abraham Weintraub – após pressão dos evangélicos e dos olavistas.

Os seguidores de Olavo teriam entregue até mesmo um dossiê contra Feder.

Nas redes sociais seguidores do astrólogo promoveram uma fritura no nome de Renato Feder. Uma mensagem de saudação do apresentador Luciano Huck – visto como adversário do bolsonarismo – foi um dos pontos mais atacadas pelos olavistas. 

Incitação

O próprio Olavo, comentou sobre o assunto, incitando os apoiadores: “Quem f… a educação nacional? Três turminhas: (a) militares, (b) comunistas, (c) empresários metidos a gênios”.

Ainda segundo a CNN Brasil, os mais cotados são Anderson Ribeiro Correia, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Antonio Freitas, pró-reitor da FGV.

Renato Feder é indicado pelo ‘Centrão’, mas, antes mesmo de assumir, Feder já enfrentava alta resistência ao seu nome.

Chamado pelo revista IstoÉ, como “o empresário que vende de tudo” e apelidado pela oposição de “CoronaFeder, um vírus letal para a eduacação”, ele já foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo e do Rio de Janeiro por sonegação de R$ 22 milhões em impostos, fez contrato sem licitação com a Record no PR e tentou escapar de investigação do MP de MG.

No passado, já defendeu a privatização de todas escolas e faculdades do país e a extinção do MEC.

(*) Com informações da Fórum

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