Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS – Uma simulação ocorreu na manhã desta quinta-feira, 10, no início da BR-319, no Distrito Industrial, Zona Sul de Manaus, para reproduzir o momento do desabamento da ponte no Km 25 da rodovia, sobre o Rio Curuçá, que desabou em 28 de setembro do ano passado. A tragédia causou a morte de cinco pessoas. Quatorze ficaram feridas.
A simulação foi realizada para reproduzir o peso dos veículos que estavam sobre a ponte, localizada no município de Careiro Castanho, região metropolitana de Manaus. A ação contou com coordenação da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), que investiga o desabamento junto à Polícia Federal (PF).
Segundo a PF, o objetivo é investigar a participação e responsabilidade de autoridades federais na manutenção, fiscalização e cuidados com a ponte. O dever de cautela é averiguado por peritos federais e
encaminhado para análise de laudo em Brasília.
“Os inquéritos da Polícia Civil e da Polícia Federal têm como finalidade a causa do desabamento, a
proteção da sociedade e a solidariedade às vítimas do acidente“, afirmou a PF.
Trechos desabaram
As pontes sob os rios Curuçá e Autaz Mirim desabaram em setembro e outubro do ano passado, respectivamente. No primeiro desabamento, cinco pessoas morreram e 14 ficaram feridas. Uma manifestação de caminhoneiros pode ter causado o acidente. Duas semanas depois, no dia 8 de outubro, a ponte sobre o Rio Autaz Mirim, no KM 25 da BR-319, também cedeu, mas sem feridos.
Em 2023, o Dnit, órgão federal responsável pela manutenção das rodovias federais em todo o País, assinou contrato no valor de mais de R$ 24 milhões para a realização dos serviços de construção da ponte sobre o Pio Curuçá.
(*) Com informações da Polícia Federal
Compartilhe:
Comentários
