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Brasil vai realizar conferência dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+ em 2025
Pessoa levanta bandeira LGBTQIAPN+ em sinal de luta (Reprodução)
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27 de dezembro de 2023
Da Revista Cenarium Amazônia*
RIO DE JANEIRO (RJ) – O Brasil realizará a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Pôli, não binárias e mais (LGBTQIAPN+) entre os dias 14 e 18 de maio de 2025 em Brasília (DF). A convocação para a conferência foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 27, em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O tema da conferência será “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, e as propostas discutidas terão como objetivo o enfrentamento da discriminação contra as pessoas LGBTQIAPN+ e a promoção de seus direitos humanos e cidadania.
Preparação em 2024
Para a realização da conferência nacional, serão organizadas etapas preparatórias. Haverá conferências locais, entre 2 de janeiro de 2024 e 30 de junho de 2024; conferências estaduais e distrital, entre 1° de julho de 2024 e 28 de fevereiro de 2025; e conferências livres, entre 1° de novembro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025.
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A conferência nacional será coordenada pela Mesa Diretora do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIAPN+ e presidida pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania.
Atraso
O encontro para discussão de políticas públicas deveria ter ocorrido em 2019, mas não foi realizado pelo governo de Jair Bolsonaro. O ex-presidente da república Michel Temer chegou a assinar um decreto com teor parecido ao publicado nesta quarta-feira, em agosto de 2018, prevendo que a conferência seria no mês de novembro do ano seguinte, o que não se concretizou. Em 11 de maio de 2020, Bolsonaro assinou um decreto revogando a convocação de Temer.
Na edição anterior, a 3ª Conferência Nacional LGBT, realizada em 2016, resultou em 70 propostas para políticas públicas voltadas a essa população. Na época, o enfrentamento à violência também foi um dos temas mais discutidos.
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