Casos de profissionais de saúde infectados pelo novo Coronavírus dobrou no último mês

Já foram testados 432.668 profissionais, sendo que 159.762 tiveram resultados negativos e 189.788 ainda estão sem resultado (Divulgação)

Da Revista Cenarium*

Brasília – Segundo dados do Ministério da Saúde, em menos de um mês, o número de profissionais de saúde com Covid-19 mais do que dobrou no Brasil. Nesta sexta-feira, 12, o País registrou 83.118 profissionais infectados e 169 mortes entre trabalhadores dessa categoria.

No dia 14 de maio, quase um mês atrás, a quantidade de profissionais de saúde infectados pelo novo Coronavírus era de 31.790.

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Já foram testados 432.668 profissionais, sendo que 159.762 tiveram resultados negativos e 189.788 ainda estão sem resultado.

Fazem parte desse quadro de infectados biólogos, biomédicos, cirurgiões dentistas, enfermeiros, farmacêuticos, bioquímicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos, nutricionistas, psicólogos e psicanalistas, além de agentes das áreas de biomedicina e terapeuta ocupacional.

O País conta, atualmente, com 6 milhões de pessoas inscritas nos conselhos das respectivas profissões.

Segundo a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro, do Ministério da Saúde, o aumento do número de profissionais infectados está relacionado a uma maior testagem.

Questionada sobre se o incremento era significativo, ela avaliou que o número de testados não é representativo, mas serve para que a população saiba que a pasta tem se esforçado para proteger os profissionais.

‘”No mundo inteiro, nenhum país conseguiu testar todos os profissionais de saúde. Em local nenhum temos testes para todos os profissionais, todos os cidadãos”, disse.

Mayra acrescentou que o Ministério da Saúde tem intensificado a oferta de equipamentos de proteção individual, os chamados EPI’s.”Estamos tendo cuidado de intensificar a oferta de EPI’s. No começo da doença, essa dificuldade era mundial. Dificuldade de conseguir máscaras, aventais. Nós observamos que no início havia a dificuldade do profissional de saber qual EPI usar e até a forma de descarte”, concluiu.

(*) Com informações da Folhapress

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