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‘Comendo quietinho’, diz internauta sobre vínculo de Alexandre Pires com garimpo ilegal
O cantor Alexandre Pires (Reprodução/Internet)
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04 de dezembro de 2023
Daleth Oliveira – Da Revista Cenarium Amazônia
BELÉM (PA) – Após o cantor Alexandre Pires ter sido alvo de operação da Polícia Federal (PF) sob suspeita de integrar esquema de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY), em Roraima, os brasileiros usaram as redes sociais para comentar a notícia. “Mineirinho comendo quietinho“, publicou o usuário LacerdaMMM, em alusão à música “Mineirinho“, do grupo Só Pra Contrariar.
O pagodeiro estava se apresentando em um cruzeiro, em Santos (SP), quando foi alvo de um mandado de busca e apreensão nesta segunda-feira, 4. Matheus Possebon, empresário de destaque no cenário musical nacional, é apontado como parte do núcleo financeiro do esquema, sendo responsável por, pelo menos, R$ 1 milhão repassado a Alexandre Pires por uma mineradora sob investigação.
Karla Damiani comentou que até pensou em ir para o evento no qual o cantor estava se apresentando. “Está bombando!”.
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“Não são só os sertanejos que estão envolvidos com o crime organizado de grileiros e garimpeiros”, disse outro internauta.
Uma aparente fã lamentou o envolvimento do artista com o caso. “Não dá para gostar de ninguém”, afirmou.
Para Cesar Oliveira, com o suposto envolvimento, Alexandre Pires pode estar próximo de ir para a cadeia.
Operação
A operação intitulada “Disco de Ouro” visa desarticular uma rede de financiamento e logística que sustentava as atividades ilegais de garimpo na região amazônica.
Seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão foram cumpridos em diversos locais, como Boa Vista (RR), Mucajaí (RR), São Paulo (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC). A Justiça determinou também o sequestro de mais de R$ 130 milhões em bens dos suspeitos.
De acordo com a PF, a matéria-prima estava sendo preparada para envio ao exterior, após passar pelo esquema de “lavagem” do minério ilegal. O inquérito revela que a cassiterita era declarada como originária de um garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba (PA), mas, na prática, tinha origem em Roraima.
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