Coordenadora da Campanha da Fraternidade teme ataques extremistas

O ponto de revolta é o protesto da campanha contra a violência sofrida por minorias, incluindo a população LGBTQI+ (Reprodução/Conic)

Com informações do Portal Metrópoles

RIO DE JANEIRO – Um dos principais alvos de ataques que fundamentalistas cristãos estão promovendo contra a Campanha da Fraternidade de 2021, cujo tema é “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor”, a pastora luterana Romi Bencke conta que mudou sua rotina por temer que o extremismo das redes possa resultar em consequências físicas. “Não tenho vocação para mártir”, diz a religiosa em entrevista ao Metrópoles.

“Levo muito a sério e não estou me expondo, estou evitando sair de casa”, destaca Romi Bencke, que, como secretária-executiva do Conselho Nacional das Igrejas Cristãs, o Conic, é uma das coordenadoras da Campanha da Fraternidade, que este ano é ecumênica graças a um convite da Igreja Católica a outras congregações.

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Com lançamento oficial nessa Quarta-feira de Cinzas, 17, a Campanha da Fraternidade deste ano está gerando desconforto entre os católicos mais conservadores, que veem nos materiais de divulgação produzidos pelo conselho ecumênico, com a anuência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), muita militância e pouca religiosidade.

O ponto do texto que mais revolta os conservadores é o protesto da campanha contra a violência sofrida por minorias, incluindo a população LGBTQI+. A citação do assassinato da vereadora carioca Marielle Franco também ajuda a acirrar os ânimos.

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