Desigualdade bate recorde na pandemia e renda média cai a pior nível desde 2012

Cenário reflete impactos da crise sanitária (Raphael Muller/Folhapress)

Com informações da Folhapress

RIO DE JANEIRO – Com o impacto da pandemia no mercado de trabalho, a desigualdade alcançou nível recorde no país. Além disso, a renda média despencou ao menor patamar da série histórica iniciada em 2012. As conclusões integram pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 14, pelo centro de estudos FGV Social.

O salto na desigualdade é medido pelo Índice de Gini. No primeiro trimestre deste ano, o indicador alcançou a marca de 0,674, a maior da série com dados desde 2012.

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Na escala de Gini, zero significa igualdade total de renda. Quanto mais próximo de um, maior é a desigualdade. Ou seja, uma alta no Gini sinaliza piora nas condições socioeconômicas.

No primeiro trimestre de 2020, fase inicial da pandemia, o índice estava em 0,642. A alta verificada na crise sanitária é considerada um salto na diferença entre pobres e ricos, aponta o estudo.

O País também registrou tombo nos ganhos dos trabalhadores. No primeiro trimestre de 2020, a renda média per capita havia alcançado o maior ponto da série: R$ 1,122. Mas, com a crise, desabou 11,3%, para R$ 995 em igual período de 2021. Além do patamar mais baixo da série histórica, é a primeira vez que a renda fica abaixo de R$ 1 mil.

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