Dia das Crianças: saiba quais cuidados deve se ter na hora de comprar brinquedos para a criançada

Os principais problemas encontrados foram produtos sem identificação fiscal do fabricante e importador ou distribuidor sem o selo do Inmetro (Reprodução/IFES)

Luciana Bezerra — Da Revista Cenarium

MANAUS — O Dia das Crianças será comemorado nesta segunda-feira, 12 e, para evitar transtornos corriqueiros que geralmente os pais enfrentam na hora de comprar o brinquedo ideal para as crianças, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), alerta sobre os cuidados que os consumidores devem seguir para não levar produtos com problemas, que contenham substâncias tóxicas, que soltem tinta ou aqueles que tenham peças muito pequenas que facilite a ingestão do objeto pela garotada.

De acordo com o Idec, primeiramente os pais devem ficar atentos se a classificação etária dos produtos corresponde à idade da criança, além de procurar marcas e estabelecimentos de confiança para não caírem em ciladas após a compra do brinquedo.

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Outro ponto relevante destacado pelo Idec é que, após a compra, os pais leiam atentamente o manual de instruções e acompanhem a criança, para ver se o produto corresponde ao apresentado na embalagem.

Relatos

Na manhã deste sábado, 10, as lojas de brinquedos, na capital do amazonas, ficaram cheias de clientes que buscavam, de última hora, o presente solicitado pelos filhos. No entanto, de acordo com o Idec, os pais devem verificar se os brinquedos acompanham o selo do Inmetro para garantir a segurança e qualidade do produto.

A assistente social Érica Bernardes, 35 anos, e mãe da pequena Letícia Souza, 5 anos, afirmou à reportagem que o mais importante na hora de comprar o presente para filha é observar se o produto tem identificação do Inmetro.

“Nunca compro nenhum presente para minha filha sem ter a certeza que ele tenha o selo do Inmetro. Isso me dá mais segurança em relação a eventuais problemas”, explica Érica.

Já o advogado Leandro Sales de Carvalho, 40 anos, procura comprar presentes para o filho, Pedro Carvalho, 10 anos, que possam despertar a criatividade do menino. “Desde pequeno compro brinquedo para ele de madeira e que possa incentivar a criatividade dele, de alguma forma. Ele ama jogos de tabuleiro e interativos”.

O fotógrafo Ricardo Oliveira diz que gosta de deixar o filho à vontade para escolher o brinquedo que quiser. “Meu filho é quem escolhe os brinquedos que quer ganhar. Ele ama bonecos em miniatura e jogos de interativos. Mas ele também tem um canal no YouTube que cria filmes de animação dos desenhos feitos por ele”, enfatiza o pai do Bento Brelaz de Oliveira, 8 anos.

Sobre a troca do produto

Em casos de defeitos, de acordo com a Lei do Consumidor, é possível os pais pedirem a troca do produto ou a devolução do valor pago em um prazo de 90 dias após a identificação do problema. Segundo dados do Idec, o órgão tem recebido reclamações especialmente em relação a brinquedos eletrônicos como a bateria que não suporta a carga de funcionalidade de uso do produto por mais de um mês de uso.

Em meio às dificuldades financeiras decorrente da pandemia de Coronavírus, especialistas do setor sugerem que pais e familiares criem alternativas na hora de comprar um brinquedo para o filho. Atualmente, há diversas comunidades virtuais de mães que facilitem a troca de brinquedos entre as crianças, além de feiras de brinquedos usados com preços mais acessíveis.

Danos mais frequentes

De acordo com dados do Procon, os principais problemas encontrados são a falta de identificação fiscal do fabricante, importador ou distribuidor sem o selo do Inmetro. Já que o selo em brinquedos é obrigatório no Brasil e devem ser certificados pelo órgão federal.

Confira abaixo as recomendações do Inmetro na compra de brinquedos:

• Procure pontos de venda legalmente estabelecidos, em vez do mercado paralelo
• Só compre brinquedos com o selo Inmetro
• O selo deve estar visível, impresso na embalagem, gravado ou numa etiqueta afixada ao produto
• Brinquedo importado também tem de ter selo Inmetro
• Selecione o brinquedo pela idade da criança. A faixa etária indicada deve estar na embalagem
• Quem tem filhos em idades diferentes deve cuidar para que os menores não tenham acesso aos brinquedos dos maiores
• Exija a nota fiscal ou tíquete do caixa na hora da compra
• Retire o brinquedo da embalagem antes de entregá-lo à criança
• Leia as instruções antes de passar o brinquedo aos miúdos
• O mau uso de brinquedos eletrônicos pode causar acidentes como choque elétrico ou queimaduras
• Brinquedo sem selo Inmetro deve ser denunciado à ouvidoria do órgão pelo número 0800 285 1818

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