Em Manaus, mesa-redonda com Manuela d’Ávila vai debater fake news

Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – A jornalista, militante política e ex-deputada federal Manuela d’Ávila estará em Manaus no dia 11 de maio para uma mesa-redonda intitulada “Fake News: como combater o mal do século 21”. A atividade acontecerá no Largo São Sebastião, centro da capital amazonense, a partir das 18h. O evento faz parte do projeto “Reconstruindo Novos Futuros” e será composto por mulheres de expressão no Estado, dentre as quais: Anne Moura, Michelle Andrews e Tanara Lauschner.

De acordo com Anne Moura, realizar eventos como a mesa-redonda é fundamental para se combater um fenômeno negativo que ganhou proporções gigantescas com a chegada das redes sociais. “As fake news são uma ameaça à verdade e à vida das pessoas e isso está comprovado em inúmeras tragédias, inclusive, no campo político eleitoral, porque nós sabemos que existem pessoas que se utilizam desse recurso para convencer eleitores e ganhar eleições”, criticou.

Anne chamou atenção para a trincheira que se formou na sociedade. “O debate é fundamental, porque temos ao nosso lado jornalistas sérios, comprometidos com a verdade, e isso mostra que é possível se comunicar com responsabilidade, e a vinda da Manuela d’Ávila a Manaus tem esse caráter porque ela representa referência nessa pauta, pois a Manuela é uma das maiores vítimas sistemáticas de fake news, no Brasil, e ela se tornou uma referência no combate a esse mal”, assinalou.

Mulheres vítimas

Ainda de acordo com Moura, as mulheres são as que mais sofrem com a agressão produzida por falsas informações. “Eu mesma já fui vítima disso e a Manuela em inúmeras vezes”, lamentou. “Por isso, nos unimos para trazer esse debate à sociedade, com apoio da Casa Ninja Amazônia, para podermos dar a esse debate e espalhar a verdade”, detalhou Anne Moura.

Questionada sobre o que espera para o futuro em relação às fake news, Anne Moura afirmou: “Espero que avancemos no debate e produzamos leis que venham a combater esse mal que afeta a vida pessoal de muita gente, e falo isso não porque sou uma pessoa pública, mas, uma pessoa que vive em sociedade e que espera que seus direitos sejam respeitados, porque acredito que com a mentira não é possível construir uma sociedade melhor”, finalizou.