Empresário paulista que morreu ao reagir à polícia respondia por homicídio e crime ambiental

O empresário Rogério Saladino (Reprodução)
Jefferson Ramos – Da Revista Cenarium Amazônia*

MANAUS (AM) – O empresário Rogério Saladino, de 56 anos, morto pela Polícia Civil de São Paulo (PC-SP) depois de atirar e matar uma policial civil que investigava roubo em área nobre de São Paulo, tinha passagens pela polícia por homicídio, lesão corporal e crime ambiental, segundo informou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

A policial foi recebida a tiros após tocar a campainha de uma residência para pedir ao proprietário imagens de câmeras. Neste momento, Rogério Saladino teria disparado contra a equipe policial.

A troca de tiros começou por volta das 19h, na rua Guadelupe, em um dos bairros mais ricos de São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou à imprensa local que a policial civil, alvejada e morta, investigava um furto ocorrido na região.

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A investigadora Milena Bagalho Estevam, de 39 anos, o empresário Rogério Saladino, de 56 anos, e o seu funcionário, o vigilante Alex James Gomes Mury, de 49 anos (Reprodução)

A nota da SSP adiciona que o colega da policial retrucou os disparos acertando o empresário. Depois, um funcionário pegou a arma de Rogério, que estava no chão, para reagir contra os policiais, também sendo atingido e morto.

O empresário e a policial chegaram a receber atendimento médico. O caso foi registrado como homicídio e morte, decorrente de intervenção policial, no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que investigará o caso.

De acordo com a polícia, as quatro armas foram apreendidas, sendo duas dos dois policiais civis e duas do empresário.

Leia mais: Ação da Polícia Federal em Manaus apreende 47kg de de ouro de garimpo ilegal
(*) Com informações do Metrópoles e Folhapress
Revisado por Adriana Gonzaga
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