Entrevistada de série sobre Constituição, Cármen Lúcia diz que ‘sempre haverá candidatos tiranos, mas isso não significa que eles vão vencer’

A ministra Cármen Lúcia com a repórter Graziela Azevedo (Globo/Lincoln Iff)
Com informações do Infoglobo

RIO DE JANEIRO – A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia é uma das entrevistadas da série ‘Brasil em Constituição’, que vai ao ar no Jornal Nacional a partir de 29 de agosto. No episódio de abertura, Cármen relembra sua infância ao fazer uma metáfora sobre a defesa da democracia.

“Minha mãe gostava muito de roseiras. Ela acordava uma hora antes para cuidar dos canteiros. E era muito difícil porque a região era muito quente e com pouca água. Ela ficava regando aqueles canteiros e o papai dizia: “não sei por que você cuida tanto dessa roseira para durar um dia.” E ela dizia: “se eu ficar um dia sem tomar conta, no dia seguinte tem erva daninha”. Tenho na lição da minha mãe que o canteiro onde eu resolvi trabalhar foi o do Direito. Gosto da democracia. Claro que tem erva daninha sempre. Eu tenho a convicção plena de que lutar pela democracia permanentemente é necessário porque sempre haverá os candidatos antidemocratas, totalitários, tiranos, estão aí as guerras para demonstrar. Mas, isso não significa que eles vão vencer. A minha mãe, as ervas daninhas não venceram”, disse a ministra.

A série do JN mostrará os benefícios que a Constituição de 1988 trouxe para os brasileiros e terá, além de Cármen Lúcia, a participação do presidente do STF, Luiz Fux, e dos ministros Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Também foram entrevistados o ex-ministro do STF, Carlos Ayres Britto, e o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Herman Benjamin.

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“Brasil em Constituição” vai ser exibida no JN, a partir do dia 29, e reapresentada na GloboNews, a partir do dia 4 de setembro.

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