Equidade educacional: curso de pedagogia intercultural indígena forma docentes no Ceará

Equidade educacional: professor indígena em sala de aula (Felipe Fulquim/Reprodução)
Da Revista Cenarium Amazônia*

BRASÍLIA (DF) – Equidade educacional. Sessenta e seis educadores concluíram o curso Cuiambá Pedagogia Intercultural Indígena Magistério Tremembé, da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), em Sobral, no Ceará. Os profissionais vão atuar em nove escolas nas aldeias Tremembé, nos municípios de Itarema e Acaraú. 

A equidade educacional faz a pessoa refletir sobre as diferentes características e se os variados contextos de grupos e indivíduos estão sendo respeitados nas suas especificidades, nos espaços de aprendizagens, e como estão disponibilizando recursos e estratégias que assegurem o direito ao acesso de forma igualitária.

O curso é oferecido pelo Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A proposta é fortalecer temas como a demarcação de terras, além da possibilidade de uma educação diferenciada.

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Equidade educacional: professor indígena utiliza computador para dar aula (Reprodução)
Parcerias

O curso também tem como parceiros o Conselho Indígena Tremembé de Almofala, as secretarias de Educação do Ceará e de Itarema e a Igreja Metodista do Brasil. Cuiambá é o nome dado a um suporte, feito da cuia da cabaça, no qual os Tremembé consomem o mocororó, bebida ritual feita do caju.  

“A formação de professores indígenas, habilitados como pedagogos interculturais, tem fortalecido saberes tradicionais e valorizado profissionais que estão em sala de aula”, disse a Capes por meio de nota.

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(*) Com informações da Agência Brasil
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