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Ex-ministro dos Transportes do PT, Alfredo Nascimento diz que esquerda defende Hamas
O ex-senador Alfredo Nascimento (Reprodução)
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19 de outubro de 2023
Jefferson Ramos – Da Agência Cenarium Amazônia
MANAUS (AM) – O ex-ministro dos Transportes nos três primeiros governos do Partido dos Trabalhadores (PT), Alfredo Nascimento, que atualmente é presidente estadual do Partido Liberal (PL), afirmou nas redes sociais que a esquerda defende ações terroristas do grupo Hamas.
Ao responder pergunta de seguidor da página do PL em uma rede social, Nascimento disse, sem elementos coesos, que a esquerda brasileira “defende pessoas que matam outras pessoas”.
“Direita, acorda! Isso é terrorismo. Vamos tomar de voltar o poder, porque essa gente não pode continuar a rasgar todos os conceitos que nós temos de vida. Vamos à luta”, finalizou em resposta ao seguidor.
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A declaração do ex-senador é uma tentativa de cativar apoio de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O esforço não tem gerado dividendos políticos ao ex-senador. No ano passado, durante comício em Manaus com a presença de Bolsonaro, Alfredo foi vaiado por eleitores bolsonaristas. Ele, inclusive, desistiu do discurso.
Ele foi candidato a deputado federal, mas não conseguiu se eleger. Teve menos de 50 mil votos.
Ao contrário do que alega o ex-ministro petista, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou os ataques terroristas do Hamas no dia, 7, que teve como resultado o sequestro de civis e a morte de milhares de israelenses. Também classificou as ações de terrorismo.
A diplomacia brasileira, a pedido de Lula, costurou no Conselho de Segurança resolução que pedia pausa para o envio de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, que Israel ameaça invadir desde a semana passada.
Na mesma resolução, que teve voto de 12 países, vetada pelos Estados Unidos, o Brasil reconhecia o direito de Israel de se defender dos ataques terroristas, e também chamou as ações de terrorismo.
Histórico
Ministro dos Transportes de 2004 a 2011, Alfredo Nascimento deixou o ministério sob acusações, após denúncias sobre um suposto esquema de superfaturamento em obras envolvendo servidores da pasta.
Em 2013, quando ainda era senador, Alfredo disse que foi inocentado no processo sobre irregularidades na pasta ocorridas na época em que era ministro.
De acordo com ele, por falta de provas, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento do inquérito sobre a participação dele em um suposto superfaturamento de obras.
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