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Fiocruz alerta para aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave no Amazonas
Amazonas apresenta forte tendência de queda da Síndrome Respiratória Aguda Grave (Reprodução/Reuters)
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09 de fevereiro de 2023
Gabriel Abreu – Da Revista Cenarium
MANAUS – A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou nesta quinta-feira, 9, o novo boletim InfoGripe que alerta para o leve aumento na presença de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) associado ao vírus influenza A no Amazonas. O informativo aponta um volume baixo de casos, mas o acompanhamento nas próximas semanas poderá indicar se são ocorrências esporádicas ou de início de temporada.
As informações são referentes à Semana Epidemiológica (SE) 5, período de 29 de janeiro a 4 de fevereiro. A análise tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 6 de fevereiro.
Das 27 unidades federativas, apenas Acre, Amazonas, Espírito Santo e Pernambuco apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo até a SE 5. Apesar desse quadro, a Fiocruz esclarece que a análise por faixa etária sugere tratar-se de oscilação natural durante período de baixa atividade.
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No Amazonas, é possível observar um ligeiro aumento na presença de casos de SRAG associados ao vírus Influenza A, porém, ainda sem sinal claro de tendência e com volume baixo de casos. Entre as capitais que estão com aumento na tendência de casos da SRAG: Manaus (AM), João Pessoa (PB), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), São Luís (MA) e Vitória (ES).
O pesquisador Marcelo Gomes reforça que a avaliação só poderá ser feita com mais clareza nas análises seguintes. “Como apareceram alguns casos de Influenza e a gente não estava observando esse vírus nas atualizações recentes, é importante manter a atenção, embora não represente um surto. Até o momento, são alguns poucos casos”, explica o coordenador do InfoGripe.
Gomes sublinha também a manutenção do cenário positivo em relação à SRAG em todo o País. A maior parte dos Estados segue com estabilização ou queda em um patamar relativamente baixo. A análise aponta para queda de SRAG nas tendências de longo (últimas seis semanas) e curto prazo (últimas três semanas).
Os dados ainda indicam predomínio dos casos positivos para Sars-CoV-2 (Covid-19) na população adulta. Nas crianças de 0 a 4 anos, o Vírus Sincicial Respiratório (VSR) mantém presença expressiva, especialmente, no Espírito Santo, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, e nos três Estados da região Sul. Desses, apenas o Distrito Federal aponta para manutenção de patamar elevado de SRAG nessa faixa etária. Os demais já apontam para redução ao longo do mês de janeiro.
Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos com resultado positivo para vírus respiratórios foi de 1,3% para Influenza A; 1,1% para Influenza B; 24,8% para Vírus Sincicial Respiratório (VSR); e 61,7% para Sars-CoV-2. Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 2,0% para Influenza A; 0,5% para Influenza B; 5% para VSR; e 91,0% para Sars-CoV-2.
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