Funai distribui quase nove toneladas de alimentos para comunidades indígenas do MT

Todas as aquisições foram realizadas por meio de edital público lançado pela Coordenação Regional da Funai em Cuiabá, no MT (Reprodução/ Internet)

Com informações da Funai

BRASÍLIA – Com o objetivo de assegurar a segurança alimentar de comunidades indígenas frente à pandemia da Covid-19, a Fundação Nacional do Índio (Funai) distribuiu 8.858 quilos de alimentos para aldeias de cinco territórios das etnias Bororo e Guató, no Mato Grosso. Do total, foram entregues 5.650 quilos de arroz adquiridos da produção do povo Umutina, beneficiando as Terras Indígenas Baía dos Guató, Merure, Perigara, Tadarimana e Tereza Cristina.

Entre os outros produtos entregues às comunidades indígenas constam 2.000 quilos de mandioca in natura, 539 quilos de farinha de mandioca, 300 quilos de cará, 219 quilos de polvilho doce e 150 quilos de banana. Todas as aquisições foram realizadas por meio de edital público lançado pela Coordenação Regional da Funai em Cuiabá, no MT.

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Edital público

A compra de alimentos produzidos em uma determinada Terra Indígena para ser distribuída em outras Terras Indígenas faz parte das ações da Funai no âmbito das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional dos povos indígenas. Normalmente, a fundação divulga um edital para que os produtores indígenas possam participar da seleção pública em igualdade de condições. Aqueles produtores que vencem o edital têm garantida a venda de sua produção para a Funai, que também providencia o transporte dos produtos, como foi feito no caso do arroz do povo Umutina. 

Na safra deste ano, a etnia colheu cerca de mil sacas do produto. Parte da produção foi distribuída para as 120 famílias indígenas da Terra Indígena Umutina, que fica no município de Barra do Bugres, oeste do Mato Grosso. A colheita mecanizada do arroz foi realizada em meados do mês de abril. De acordo com Felisberto Umutina, liderança indígena da Aldeia Massepô, cada aldeia recebe a quantidade de acordo com o número de famílias. “Algumas famílias comercializam o arroz e outras utilizam para consumo próprio”, explica.

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